A história repetiu-se pela segunda vez, no decorrer desta semana, quando a Comissão de Educação da Câmara de Vereadores, reuniu-se para tratar sobre a interdição de instituições de ensino em Joinville. Na terça-feira, dia 16, foi vez da Escola de Educação Básica Conselheiro Mafra, já normalizada. Hoje foi a vez da Casa da Cultura. Mas a discussão abrangeu também para outros prédios públicos que integram o Patrimônio Cultural de Joinville como: o Museu da Imigração, a Cidadela Cultural Antarctica, a Casa da Memória, o Cemitério do Imigrante, o Museu Fritz Alt, o Museu Sambaqui, a Casa Krüger, o Museu de Arte, a Biblioteca Pública, a Estação da Memória, o Arquivo Histórico, e outros. Além das pessoas interessadas, compareceu o convidado, o presidente da Fundação Cultural, Silvestre Ferreira.
As discussões focaram especificamente sobre a Casa da Cultura, que por falta de manutenção e diante do péssimo estado de conservação foi interditada pela Vigilância Sanitária. Os alunos e professores continuam sem atividades até que os cursos sejam remanejados para outros locais. Indignados pais de alunos cobraram a falta de comunicação por parte da Fundação que, pela primeira vez após 15 dias de interdição, foram informados sobre o fato. A previsão para reforma da escola, segundo Silvestre, é que se estenderá até o final do ano.
Na presença dos vereadores, ele comprometeu-se em abrir um canal de diálogo com os pais e que as aulas deverão ser normalizadas até a segunda quinzena de setembro. De acordo com o presidente da Fundação Cultural, as alternativas encontradas para a continuidade das aulas serão da seguinte maneira: o curso de teatro será ministrado no Museu Nacional da Imigração, a Escola de Balé irá para a Estação da Memória e as demais atividades serão transferidas para um prédio alugado na Rua Dona Francisca n° 364.
Mas tranqüilizando os pais, Silvestre avisou que a mensalidade do mês de agosto não precisará ser paga. Sobre o estado de conservação dos demais prédios mantidos pela fundação, o presidente fez uma explanação relatando que, a não a biblioteca cujo teto desabou e está sendo reformado, os demais estão em uso. Os vereadores prometeram acompanhar as obras na Casa da Cultura. O vereador Adilson Mariano defendeu a implantação de uma política de manutenção preventiva nos prédios públicos. A vereadora Dalila Leal entende que, se for necessário novas reuniões serão realizadas para debater sobre assunto.