Vereadores vão a Florianópolis nos próximos dias para cobrar que as ruas Max Colin e Almirante Jaceguay sejam reintegradas ao pacote de obras de convênio com o Badesc. Elas foram cortadas de contrato porque o custo aumentou 87,5% desde a assinatura com o banco, em 2005, segundo o Deinfra. Eles precisam da autorização da obra até 4 de junho. Depois disso, a Lei Eleitoral veta ações desse tipo.

Os membros da Comissão Especial que investiga projetos parados com dinheiro de bancos públicos vão propor ao secretário de Infraestrutura, João Carlos Ecker, que resquícios de outras obras do mesmo pacote sejam revertidos para a Max Colin e Jaceguay. Não é possível fazer aditivos ao contrato, de acordo com o Deinfra.

“Não vamos perder esse dinheiro, temos que cobrar que as obras sejam feitas agora, nesse convênio”, disse o vereador Manoel Bento, presidente da comissão.

As obras das duas ruas estão orçadas em R$ 4 milhões. O custo total do pacote, estimado em R$ 40 milhões, em 2005, agora é de R$ 75 milhões (+87,5%).

Comissão

A Comissão Especial foi criada em 16 de abril para fiscalizar obras e projetos que não evoluíram, apesar de terem recursos do Badesc e do BNDES autorizados. Além de transtornos à população, que espera por obras, o atraso provoca danos ao orçamento do município: Joinville paga juros pelo dinheiro liberado mesmo quando não o usa.

São integrantes da comissão os vereadores Manoel Bento (presidente), Rodrigo Fachini (relator), Patrício Destro e Fábio Dalonso.

No último dia 8, o governo estadual liberou R$ 8 milhões para construção de policlínica no bairro Boehmerwald, zona sul de Joinville, e abriu licitação para reforma do Hospital Regional, após encontro com a comissão.

Foto de Sabrina Seibel.

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