A polêmica liminar que suspendeu a Conferência da Cidade foi discutida na sessão ordinária de quarta feira. O evento iria ocorrer ontem na Câmara de Vereadores de Joinville (CVJ), mas o juiz Roberto Lepper, da 2ª Vara da Fazenda Pública, expediu uma liminar suspendendo a conferência. A decisão foi tomada após um grupo de cidadãos apresentarem uma ação popular, apontando irregularidades no processo da conferência que escolherá o novo Conselho da Cidade.  O presidente da Fundação Ippuj, Vladimir Tavares Constante, lamentou o ocorrido e esclareceu a situação para os vereadores.

Segundo Vladimir, a liminar foi expedida horas antes da Conferência, o que impossibilitou a realização do evento. Vladimir afirmou que a Procuradoria do Município vai trabalhar para reverter a situação o mais rápido possível. O vereador Manoel Bento também lamentou a suspensão. Ele lembrou que todo o processo de formatação do Conselho foi feito de acordo com uma manifestação dada pelo promotor de justiça, Affonso Ghizzo Neto. O vereador Osmari Fritz seguiu na mesma linha e se disse triste pela interrupção do processo que se arrasta na Câmara há muito tempo. Já Alodir Alves de Cristo criticou a interferência do Poder Judiciário no Conselho. Para ele, essa interferência torna o processo legislativo penoso.

Na sessão a vereadora Tânia Eberhardt usou a tribuna para criticar o candidato a prefeito Kennedy Nunes. Segundo ela, o candidato do PSD não foi o criador do Conselho Tutelar como afirma em programas no rádio e na televisão. A vereadora classificou as palavras do candidato como mentirosas e se disse indignada com a atitude. Outro vereador que falou sobre a eleição foi Mauricio Peixer, que disse estar sendo atacado covardemente devido ao seu posicionamento no segundo turno das eleições municipais. Peixer pediu respeito a sua decisão e disse estar convicto de sua postura.

Já a vereadora Dalila Leal ressaltou a importância da presença dos vereadores na Assembléia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) na terça-feira para debater o Projeto de Lei (PL) nº 2.936/2012, que dispõe sobre a permissão da permuta de imóveis entre o Governo do Estado e o Governo de Joinville para a construção da nova sede da Justiça Federal. Dalila afirmou que a presença dos vereadores foi fundamental para a aprovação do projeto nas comissões de Constituição e Justiça e na Comissão de Finanças da Alesc. A vereadora disse que a expectativa é que o projeto logo seja votado no Plenário.

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