Pela terceira vez, a segunda consecutiva, a reunião da CPI do Ipreville não teve número suficiente de vereadores. “Mais uma vez, lamentavelmente, (houve) a falta de quórum”, disse o presidente da CPI, Sidney Sabel (PP), ao plenarinho quase vazio. Requerimento aprovado pelo presidente Rodrigo Fachini (PMDB) autorizou a prorrogação da CPI por mais 45 dias. Criada em 25 de junho, a comissão deveria encerrar os trabalhos nesta quarta-feira. “Perdemos o foco”, lamentou Sabel.
Estava na pauta de hoje a convocação do sindicalista Tarcísio Tomazoni Júnior. Foi a denúncia dele que levou a Câmara a abrir a CPI para investigar supostas irregularidades em parcelamentos da Prefeitura de Joinville à previdência dos servidores municipais, o Ipreville.
“É um fato lamentável, mas vamos esperar a justificativa (dos vereadores)”, falou Sabel. “Estou acreditando piamente que (a CPI) é eleitoreira”, disse o vereador à reportagem.
Além do sindicalista, o vereador quer ouvir ex-secretários de Fazenda de Joinville e a presidente do instituto, Marcia Alacon.
Mesmo quando não há quórum, as reuniões de comissões são abertas e, em seguida, encerradas. Até agora, foram nove reuniões. Algumas foram dominadas por divergências em torno da chamada do prefeito Udo Döhler, que acabou não convidado a falar à comissão.
Texto: Jornalismo CVJ, por Carlos Henrique Braga