Início Notícias Comissões Servidores lotam a Câmara contra aumento na previdência NotíciasComissões Servidores lotam a Câmara contra aumento na previdência Por Marina Bosio - 19/02/2020 530 0 FacebookTwitterWhatsAppLinkedinReddItEmailTumblrTelegramDiggCopy URL Mauro Artur Schlieck Servidores públicos municipais lotaram o plenário nesta quarta (19) para o debate do Projeto de Lei Complementar 3/2020, que aumenta a sua contribuição previdenciária de 11% para 14%. O Ipreville e o Sindicato dos Servidores Públicos (Sinsej) expuseram seus argumentos a favor e contra a elevação. A proposta estava na pauta da reunião extraordinária da Comissão de Legislação, onde está sendo analisada com a relatoria do vereador Richard Harrison (MDB). O relator afirmou que cumprirá o prazo definido pelo Regimento Interno, que dá até 30 dias úteis para o relator apresentar parecer. O diretor-presidente do Ipreville, Sérgio Luiz Miers, afirmou que o projeto cumpre os dispostos pela Emenda Constitucional 103/2019, citando que os artigos 9 e 11 determinaram que os entes municipais com déficit atuarial devem adotar a alíquota mínima de 14%. “Temos demonstrado desde 2004 que o Ipreville apresenta déficit atuarial, portanto, obrigatoriamente deverá ser adotada a alíquota de 14%”, disse o representante do Ipreville, afirmando que déficit atuarial é “tudo aquilo que a gente não recebeu e vai ter que pagar no futuro”, em pensões e aposentadorias. Segundo ele, o PLC 3 tem o objetivo de adequar a legislação municipal às recentes mudanças da legislação federal vigente. “Se não for aprovado o projeto, o município e o Ipreville podem sofrer penalidades, com a não validação do certificado de regularidade previdenciária e a impossibilidade de receber diversas verbas federais”, explicou. O atuário do Ipreville, Luiz Claudio Kogut, disse que o instituto tem mais despesas projetadas do que receitas previstas. Segundo ele, o Ipreville tem R$ 750 milhões de déficit atuarial. Ele disse ainda que atualmente são 3.747 aposentados pelo Ipreville, e que em 30 anos são previstos mais de 9 mil. Sindicato A presidente do Sinsej, Jane Becker, voltou a posicionar-se contra o projeto, afirmando que a Prefeitura vem fazendo parcelamentos da cota patronal da contribuição ao Ipreville e alegando que o Ipreville é superavitário. Segundo ela, o instituto já fez o equacionamento do déficit atuarial através das leis municipais em que a Prefeitura se comprometeu a pagar a dívida patronal por meio de parcelamentos. A sindicalista citou a Lei Municipal 8129/2015, que dispõe que a contribuição patronal da Prefeitura parcelada será paga com a retenção automática do ICMS e do Fundo de Participação dos Municípios. Jane citou a apresentação do balanço atuarial do Ipreville, que segundo ela mostra que há o superávit atuarial oficial de R$ 27 milhões. “O PLC 3/2020 joga para o servidor público a culpa de uma dívida que não é nossa”, concluiu. Reprodução autorizada desde que citada como fonte a Divisão de Jornalismo CVJ. Acompanhe nossas notícias também em facebook.com/cvjtv. Se você quer fazer uma correção, sugestão ou crítica, envie um e-mail para jornalismo@cvj.sc.gov.br Relacionado ARTIGOS RELACIONADOSMais do autor Dificuldades na emissão de documentos para imigrantes motivam debate em Cidadania Economia cobra governo estadual para que não reduza pontos de emissão de nota fiscal rural Projeto que pode reduzir espaço livre entre rodovias e edificações avançou na CCJ Cerca de 9,5 mil pacientes aguardam consulta oftalmológica na rede municipal de saúde Secretaria da Fazenda apresenta na Câmara proposta do Orçamento de Joinville para 2025 Deixe um comentárioCancelar resposta