Hoje, durante a Comissão de Participação Popular e Cidadania, foi discutida a situação financeira da Associação dos Deficientes Físicos de Joinville (Adej) e a possibilidade de repasse da administração do estacionamento do Centreventos Cau Hansen à associação. Em abril, os vereadores cobraram a documentação da Adej, que não estava em dia na época.

Os funcionários da Adej chegaram a entrar em greve no primeiro semestre porque não estavam recebendo seus salários, pois, como a instituição estava com documentos irregulares, a Secretaria de Assistência Social cortou a verba mensal encaminhada à associação.

Segundo a gerente administrativa da Secretaria de Assistência Social, Ana Damaris Tomelin, atualmente toda documentação cobrada pela prefeitura está em dia, por isso o repasse está ocorrendo normalmente. “Por conta de certidões irregulares, o repasse foi cortado em alguns períodos, mas hoje já está tudo certo e a associação está recebendo os valores estipulados”, explica.

A gerente da Fundação Cultura, Mara Beatriz Souza, explica que foram feitas propostas à Adej sobre a utilização do estacionamento do Centreventos Cau Hansen, porém, elas ultrapassaram a disponibilidade financeira da Fundação. Segundo ela, foi oferecido um valor mensal à Adej, mas a associação queria deixar liberadas apenas duas entradas do local e cobrar estacionamento dos veículos em dias de eventos, o que não poderia ocorrer. “Oferecemos o teto de R$ 10 mil mensais à Adej pelo estacionamento do Centreventos, mas não podemos ter cobranças extras em dias de eventos nem fechar duas entradas. É uma questão de mobilidade urbana, não depende somente de nós”, esclarece Mara.

Para Mara, a ideia de a Adej administrar o estacionamento ainda pode ocorrer, mas de uma maneira exequível para ambas as entidades. “Vamos fazer novas reuniões e decidir melhor isso. A Fundação sempre está de portas abertas para ajudar e deseja organizar medidas que façam a diferença não só para a Adej”, afirmou.

O presidente da Adej, Sérgio Luiz Barreto de Sá, explicou que compreende a situação da Fundação Cultural da cidade e que apesar da associação ter parcerias para conter as despesas, o Centreventos seria de grande ajuda. “O estacionamento deles é uma necessidade para nós. Vamos sentar e conversar sim, temos que solucionar isso o quanto antes para o bem das pessoas que atendemos”, diz.

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Texto: Carolina Manske, estagiária / Edição: Marina Bosio / Foto: Sabrina Seibel

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