A pavimentação comunitária foi tema da reunião de hoje da (29) Comissão de Urbanismo. De acordo com a Secretaria de Infraestrutura Urbana (Seinfra), a pavimentação comunitária só é possível se os moradores da rua arcam com 100% do valor. A Prefeitura entra com as obras de drenagem.

Segundo o secretário de Infraestrutura, Romualdo França, a Prefeitura não tem condições financeiras de fazer pavimentação.

O subprefeito da Zona Sul, Osmari Fritz, explicou que os próprios moradores escolhem a empresa para fazer a pavimentação e negociam valores diretamente com ela. Após a assinatura do contrato, a Prefeitura tem 30 dias para entregar as obras de drenagem. De acordo com o subprefeito, a pavimentação com lajotas é a mais apropriada, por ser mais barata.

“Se contar que a Prefeitura faz a drenagem, a população paga 50% da pavimentação, pois a drenagem é parte da obra”, afirmou Osmari.

Ele citou a Rua Cidade de Bereias, no Itaum, como exemplo da pavimentação comunitária. Segundo Fritz, foram 133 metros de pavimentação com lajotas.

Para o subprefeito Centro-Norte, João Luiz Sdrigotti, o problema da falta de recursos para pavimentação se repete em todas as cidades. “As prefeituras estão falidas”, afirmou.

Representantes da Comunidade

Representantes de vários bairros de Joinville estavam na reunião. O líder comunitário do Aventureiro Luis Castanha cobrou as promessas de campanha do prefeito Udo Döhler. “O prefeito prometeu 300 quilômetros de asfalto. O povo clama por pavimentação”, disse.

Essa também é a opinião de Moacir Nazário, do Ademar Garcia. “Houve promessa de pavimentação de muitas ruas e não aconteceu nada. As que foram pavimentadas foram por pressão da comunidade”, disse.

Texto: Marina Bosio/ Foto: Sabrina Seibel

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