A Comissão de Urbanismo voltou a tratar nesta terça-feira (10) dos quatis que estão entrando em residências no bairro Floresta. O assunto já havia sido debatido em abril. A vereadora Tânia Larson (SD) afirmou na reunião estar preocupada, tendo em vista que, a partir de outubro, começa a época de reprodução dos animais, segundo ela.
Representantes da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente (Sama), da Vigilância Ambiental e da 2ª Companhia de Polícia Militar Ambiental estiveram na reunião. O Instituto de Meio Ambiente também foi convidado, mas não enviou representante.
De acordo com Tânia, em abril uma empresa havia se voluntariado a custear exames veterinários necessários e a ajudar com os custos da captura e realocação dos animais. Entretanto, de acordo com os relatos dos representantes dos órgãos presentes, a ação não se efetivou.
Ao final da reunião, ficou acordado que os órgãos não vão esperar por ação da empresa, e que nova reunião técnica será feita na busca de solução para o problema.
Segundo o comandante da Polícia Militar Ambiental, Vitor Hugo da Silva, na época foi levantada a possibilidade de retirada dos animais e a realocação deles em um ecossistema apropriado de Mata Atlântica. Porém, para isso, deveriam ser feitos exames veterinários, procedimentos que não ocorreram.
O Comandante afirmou que a companhia tem efetivo e equipamentos para contribuir com essa possibilidade de solução, mas que, para isso, dependeria de profissionais como médicos veterinários e biólogos.
O diretor-executivo da Sama, Felipe Hardt, afirmou que a secretaria fez campanhas de educação da população nas redondezas dos locais onde quatis foram vistos, apesar, segundo ele, de animais silvestres não serem parte do escopo da Sama.