Os vereadores rejeitaram hoje (3) abrir uma comissão processante contra o presidente da Mesa Diretora da Câmara, vereador Claudio Aragão (MDB), por “atos atentatórios ao Regimento Interno e ofensa ao decoro parlamentar”.

A acusação estava numa representação feita por um membro do Movimento Brasil Livre (MBL) de Joinville, Jonas Claudino, cujo objetivo era a cassação e perda de mandato do vereador.

Segundo a representação, Aragão cometeu irregularidades ao homenagear empresas e cidadãos em desacordo com o Regimento Interno.

Um exemplo, segundo o autor, seria a homenagem à Tintomax pelos seus 15 anos, quando, na verdade, a empresa completava 18 anos. O Regimento Interno autoriza homenagens apenas para datas que sejam múltiplos de 5 (10,15,25…).

Na tribuna, vereadores reconheceram o erro, mas disseram ver exagero no pedido de cassação. “É muito forte, muito pesado, mas serve de alerta pra todos nós”, disse Maurício Peixer (PL).

Odir Nunes (PSDB) sugeriu que sejam criadas regras para as homenagens.

O presidente da Câmara afirmou que tomará providências para que esses erros não voltem a acontecer e que falou com todos os vereadores sobre um projeto de resolução nesse sentido.

2ª vez

A mesma representação foi arquivada ontem pela impossibilidade de comprovação da identidade do denunciante – faltaram cópias de documento de identidade e de título de eleitor na denúncia.

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