A Comissão de Finanças da Câmara de Vereadores de Joinville, presidida por Patricio Destro, voltou a discutir a denúncia do cometimento de irregularidades no sistema funerário do município.
Em pronunciamento do vereador Maycon César, marcado por várias denúncias, foi dito que há fortes irregularidades na documentação de funerárias, inclusive que a SESFI está sem alvará de funcionamento desde o ano de 2008. Disse também Maycon Cesar que a divisão equitativa entre as funerárias, determinado pelo rodizio, não está sendo cumprido pois tem funerária que realiza serviços em percentuais maiores, supostamente por ‘’ vendas casadas’’, argumentou.
Com a palavra o presidente da Fundema, Juarez Tirelli, alegou que tudo está sendo cumprido de acordo com a lei. Esclareceu Tirelli, que a livre escolha entre as funerárias foi determinação de um desembargador do Tribunal de Justiça, e quem não concordar deve recorrer à Justiça.
Tirelli revelou que em breve será feita uma nova licitação para o funcionamento de cinco novas funerárias, que até podem ser as que atualmente prestam serviços, mais uma, desde que apresentem a devida documentação.
‘’Estamos fazendo uma investigação tipo pente-fino entre as funerárias. De 63 boletins feitos, oito viraram notificações’’, contabilizou o presidente da Fundema.
Vereador Bento disse que recebeu uma denúncia, que está avaliando, e que se tiver procedência é caso de Policia, porque envolveria perseguição no setor e que voltaria ao assunto.
Vereador Odir também cobrou mais fiscalização no serviço funerário.
Mauricio Peixer concordou que há necessidade de um trabalho maior de supervisão no serviço em Joinville.
Vereador Fábio Dalonso, que dirigia o debate na oportunidade, colocou a palavra à disposição de alguns proprietários de funerárias presentes à reunião, mas ninguém aceitou.
Maycon César ainda pediu que a Comissão fizesse uma diligência à Central Funerária para verificar in loco as atividades e ficou decidido que o requerimento deverá ser apresentado ao plenário para deliberação. Ficou o convite para que Tirelli retorne à Comissão de Finanças em 15 dias para falar de algumas providências a serem tomadas.