A Câmara realiza sessão especial nesta quarta-feira (31), às 19h30, no Plenário, para homenagear a carreira de Eduardo Fischer, primeiro atleta olímpico de Joinville, os 10 anos do CEI Kindergarten, os 70 anos da Maternidade Darcy Vargas e o centenário da aparição da Virgem Maria em Fátima e o tricentenário do encontro da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.
Confira mais sobre os homenageados:
EDUARDO FISCHER
A natação está presente desde a infância na vida de Eduardo Aquiles Fischer, o primeiro atleta olímpico de Joinville. Com 5 anos, Eduardo deu as primeiras braçadas no Joinville Tênis Clube. A vocação para o esporte se evidenciou quando, a partir do exemplo do irmão Carlos, que foi campeão catarinense na modalidade, Eduardo entrou na equipe de natação da cidade.
No começo da carreira, Eduardo contou principalmente com o apoio da família. Aos 16 anos, nos Jogos Abertos de Santa Catarina (JASC), ele ganhou três medalhas de ouro e quebrou dois recordes. A partir de então, passou a receber incentivo da Fundação Municipal de Esportes de Joinville (Felej) até firmar-se como profissional, quando passou a integrar a equipe do Minas Tênis Clube.
Com medalhas de prata e de bronze nos Jogos Panamericanos de Santo Domingo, em 2003, e participações nas Olimpíadas de Sydney, em 2000, e de Atenas, em 2004, Fischer é um dos principais nomes do esporte de Joinville.
A homenagem é proposição do vereador Claudio Aragão (PMDB).
CEI KINDERGARTEN
Há dez anos sob o comando da família Tromm, o Centro Educacional Infantil Kindergarten, hoje com 43 funcionários, atende a crianças que tenham entre três meses e seis anos. A unidade escolar, localizada no bairro América, embora tenha sido criada antes, foi adquirida pela família em 30 de maio de 2007. Na época, os principais desafios eram a obtenção de recursos e a dificuldade para encontrar mão de obra qualificada.
Mas, logo no primeiro ano, conquistas: passando de 32 para 55 crianças atendidas na instituição, após ampliação das salas e investimentos para melhorar a administração. Atualmente, o Kindergarten atende 155 crianças, em dez turmas, que usufruem, em suas atividades, de aulas de alemão, inglês, nutrição, educação física e música.
A homenagem é proposição do vereador Rodrigo Fachini (PMDB).
MATERNIDADE DARCY VARGAS
Depois de Aderbal Cunha e de Ruth Soares, a Maternidade Darcy Vargas foi o local onde outras 220 mil crianças conheceram o mundo. Inaugurada em 16 de abril de 1947, a instituição, que tem hoje 504 servidores, contava, em seu início, com um médico e um provedor indicados pelo governo do estado, enquanto o trabalho interno foi confiado a irmãs franciscanas.
A maternidade, considerada modelo desde o início das atividades, também passou por períodos difíceis, em especial nos anos 1980 e 1990, quando a possibilidade de fechar as portas a rondou. Mas esse período foi vencido e atualmente a maternidade têm reconhecimentos da Unicef, no Ministério da Saúde e da Câmara dos Deputados, em especial pelo desenvolvimento de atenção humanizada nos partos.
A homenagem é proposição do vereador Ninfo König (PSB).
300 ANOS DE APARECIDA E 100 ANOS DE FÁTIMA
Em 12 de outubro de 1717, em Guaratinguetá, no interior de São Paulo, três pescadores – Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves – tinham como tarefa trazer peixes para o jantar da comitiva do conde Assumar, que governava as capitanias de São Paulo e Minas do Ouro, que abrangia a maior parte do Brasil Colônia. A época era pouco propícia para a pesca no rio Paraíba do Sul.
Após rogarem por auxílio da Virgem Maria, eles acabaram encontrando em suas redes uma imagem de Nossa Senhora da Conceição nas águas, dividida em duas partes, primeiro o corpo, depois a cabeça. Depois desse momento, relatam ter encontrado abundância de peixes, a ponto de a barca quase afundar.
Desde então, no Brasil, a Igreja católica passou a ter em milagres ligados a Aparecida uma referência, nomeando-a padroeira do país. Os reflexos da fé em Joinville estão presentes: são 11 comunidades que têm Nossa Senhora Aparecida como padroeira.
Em Portugal, as aparições de Maria em um lugarejo da cidade de Fátima teriam começado para três crianças, em 13 de maio de 1917. O pedido dela às crianças era para que rezassem muito. Na época, estava em curso a Primeira Guerra Mundial.
Seis meses depois, quando as crianças anunciaram que Nossa Senhora faria uma nova aparição, um grupo que, conforme a fonte, varia entre 40 mil e 100 mil pessoas, esteve no local. Os relatos da época falam do milagre do sol, que marcou profundamente a espiritualidade católica em todo o mundo, no qual o sol, como um disco achatado, passou a dançar no céu. Em Joinville, são três comunidades que têm Fátima como padroeira.
A homenagem é proposição do vereador Rodrigo Coelho (PSB).
Texto: Jornalismo CVJ, por Sidney Azevedo / Foto: Sabrina Seibel