A Câmara de Vereadores de Joinville vai fazer nesta quinta-feira, dia 8 de março — Dia Internacional da Mulher — uma sessão solene para outorgar a nove mulheres a Medalha de Mérito Justina Rosa Fachini. A cerimônia, que vai começar às 19h30, no Plenário, também marca a passagem dos 167 anos de fundação de Joinville.

A Medalha de Mérito Mulher Cidadã Justina Rosa Fachini é a comenda mais importante concedida pelo Poder Legislativo joinvilense. Tanto que é a única descrita diretamente no Regimento Interno da Câmara e não em resolução específica. Cada partido representado na Câmara pode indicar uma mulher para receber esta honraria, razão pela qual, neste ano, temos nove homenageadas. Veja quem são:

Celestina Zardo

Dedica sua vida a duas dimensões fundamentais da existência humana: a educação e a fé. Irmã Celestina é natural de Joaçaba, cidade do meio-oeste catarinense. Formada em pedagogia, com especialização em catequese no mundo contemporâneo, ela tem exercido atividades educacionais como professora, supervisora e orientadora de ensino.

Dalila Rosa Leal

Natural de Barra Velha, mas joinvilense de coração, a ex-vereadora Dalila Rosa Leal também é ligada à área da educação: é pedagoga graduada e pós-graduada. Já foi responsável pela Gerência Regional de Educação em Joinville em duas ocasiões: de 2000 a 2012, e de 2013 a 2016. Dalila foi vereadora na 16º Legislatura da Câmara de Vereadores de Joinville.

Edith Kunde Schramm

É egressa da primeira turma do Curso de Pedagogia da Associação Catarinense de Ensino, formada em 10 de setembro de 1976. E isso já depois de pelo menos 21 anos de experiência prática no magistério. Deste período, pelo menos 18 anos foram dedicados à alfabetização de crianças. Dona Edith era tão apaixonada pelo que fazia, que só se aposentou aos 70 anos, compulsoriamente.

Margit Olsen

Pessoa que respira arte, dança, cultura. Ela trabalha como gestora cultural há 35 anos. Desde 2009 integra a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, como relações institucionais. No âmbito político, é vice-presidente do Conselho de Administração do Instituto Festival de Dança e vice-presidente do Instituto Luiz Henrique Schwanke, premiado artista plástico joinvilense, falecido em 1992.

Norma Lütke Erzinger

Praticamente uma vida inteira dedicada ao próximo. É assim que podemos definir a trajetória dela. Aos 78 anos, Dona Norma já soma 50 como integrante da Ordem Auxiliadora das Senhoras Evangélicas, grupo surgido na Segunda Guerra Mundial para prestar apoio humanitário às famílias e vítimas dos confrontos. Aqui em Joinville, ela foi coordenadora do núcleo local por seis anos. Além disso, Norma Erzinger é uma das fundadoras do grupo de voluntárias do Hospital e Ansionato Bethesda.

Roselena Reinert Bertolotto

Ela encontra na poetisa Cora Coralina o verso que a define profissionalmente: “Feliz aquele que aprende o que ensina e transfere o que sabe.” Ela é professora, blumenauense nascida em 1958, que adotou Joinville em 1986. Lecionou no Colégio Elias Moreira por 24 anos, onde aposentou-se, mas continua na ativa no Colégio Positivo e na rede municipal. Além da paixão pela sala de aula, nossa homenageada ministra palestras de conscientização e educação para o bem-estar animal.

Tânia Maria Eberhardt

Mulher de pulso firme, mas com um coração que não cabe no peito. É assim que servidores aqui na Câmara definem a ex-vereadora. Tânia destacava-se por posicionamentos e discursos fortes, mas também pela amabilidade com que tratava a todos. Atualmente, é diretora-geral do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt. Lá, coordenou a implantação do curso de Libras, a Língua Brasileira dos Sinais. Hoje, a unidade é reconhecida como a primeira belíngue do país.

Vera Regina Ferreira

A teóloga nasceu em 1960, em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. O pai era militar e foi transferido para Lages, no Planalto Serrano. Lá conheceu o Pastor Balduíno, com quem casou-se em 1980. O casal veio para Joinville, onde teve o filho Billy, em 1983. Um ano antes, porém, nossa homenageada ingressou no Ministério Quadrangular do bairro Boa Vista. Mais tarde, em 1988, iniciou a Igreja Quadrangular no Jardim Iririú, que permanece até hoje.

Yoshiko Devegili

É natural de Marília, no interior de São Paulo. Mas veio para Joinville em 1978, aos 34 anos. Aqui, chegou a trabalhar como revisora no AN, mas seu coração estava na sala de aulas. Fez concurso público e tornou-se professora municipal. Chegou à diretora da Escola Professor Bernardo Tank, onde aposentou-se. Yoshiko também demonstra espírito público. Foi voluntária do Instituto Socioambiental Rio dos Peixes e foi membro do Conselho de Saúde do bairro Vila Nova.

Texto: Jornalismo CVJ, por Felipe Faria.

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