A Câmara de Vereadores de Joinville aprovou na noite desta segunda-feira (17), em segunda votação, o Plano Municipal de Educação (PME). Foram 11 votos favoráveis, contra apenas um contrário – do vereador Adilson Mariano (sem partido). Sete vereadores não estavam em plenário no momento da votação. A sessão durou cerca de uma hora e quarenta minutos, e mais uma vez foi acompanhada de diferentes manifestações da sociedade civil organizada.
O presidente do Legislativo, vereador Rodrigo Fachini (PMDB), teve de interromper a sessão duas vezes. Logo após o tempo destinado aos partidos, Fachini tentou colocar em votação o PME, mas a sessão teve de ser suspensa e pessoas ligadas a movimentos sociais e de direitos humanos, dos negros e dos LGBTs, além de religiões de matrizes africanas impediram a continuidade dos trabalhos.
Depois de aproximadamente uma hora, já com a presença de policiais militares para a garantia da integridade física dos manifestantes, dos vereadores, do público presente e dos servidores da Casa, a sessão foi retomada. Porém, mais uma vez houve grande manifestação e não foi possível dar continuidade à votação. O presidente Fachini paralisou os trabalhos mais uma vez. Os vereadores seguiram, então, para a sala VIP. A portas fechadas decidiram que o PME teria de ser votado ainda nesta segunda-feira, para que os demais projetos pudessem ser colocados em apreciação nos próximos dias.
De volta ao plenário, os vereadores presentes conseguiram colocar em votação o Plano Municipal de Educação, aprovando-o com 11 votos favoráveis. Agora a proposta segue para sanção ou veto do prefeito. “É minha obrigação garantir o cumprimento do Regimento Interno (da Câmara de Vereadores) e foi isso que fizemos. Respeitamos qualquer tipo de manifestação, mas tínhamos que garantir a continuidade dos trabalhos nesta Casa”, avaliou Fachini.