O presidente do Instituto Festival de Dança de Joinville (IFDJ), Ely Diniz da Silva Filho, esteve hoje na tribuna do Plenário para apresentar dados sobre a 32ª edição do festival, ocorrida entre julho e agosto. Conforme ele, dos 4.400 lugares do Centreventos, 93% estiveram ocupados durante as onze noites de dança. Apresentaram-se aproximadamente 6.500 bailarinos nos espetáculos.
Ely contou que uma das maiores preocupações dos organizadores era a Copa do Mundo. Porém, no entendimento dele, o evento de futebol não prejudicou o andamento do trabalho. Cerca de 2.500 apresentações foram submetidas para seleção este ano. O número subiu 15% em relação ao ano passado. Do total, 195 foram aprovadas. Ely comparou a dificuldade de participar do festival à de um vestibular.
Na avaliação do instituto, a edição deste ano criou em torno de mil empregos diretos e indiretos. Outra inovação destacada foi a transmissão do festival para surdos e cegos. Os cegos puderam acompanhar os espetáculos por meio de audiodescrição.
O presidente da Escola Bolshoi no Brasil, Valdir Steglich, ressaltou que “a dança escolheu Joinville”. Ele também recordou a presença do grupo suíço Cinevox Junior Company, de Schaffhausen, que acompanhou a comitiva da cidade-irmã que esteve na Câmara em 24 de julho.