Os vereadores mirins aprovaram hoje (30) indicações solicitando melhorias em escolas públicas de Joinville. Uma delas, de autoria da vereadora mirim Stephanie Pierri Dumke, pede reforma em seis banheiros da Escola Municipal Pastor Hans Müller.
Outra indicação pede reforma emergencial na Escola de Educação Básica Francisco Eberhardt. De acordo com a autora da indicação, vereadora mirim Vanessa Gonçalves da Maia, a escola apresenta goteiras nas salas de aula, no pátio e na quadra coberta.
No projeto Câmara Mirim, alunos de escolas públicas e privadas são eleitos vereadores mirins e podem propor projetos de lei, requerimentos, indicações e moções, da mesma forma que os vereadores fazem. Eles se reúnem nas comissões e em sessão ordinária na última segunda-feira de cada mês.
Foi aprovada ainda, na sessão de hoje, uma indicação sugerindo que seja disponibilizado ônibus para que os alunos de escolas de Joinville possam fazer visitas de estudo em locais como museus, bibliotecas, teatros, entre outros. Autora da indicação, a presidente da Câmara Mirim, Gabriela Júlia Gonçalves, afirmou que a ideia surgiu na visita à Prefeitura, que os jovens vereadores fizeram no último dia 9. “O vice-prefeito Rodrigo Coelho falou sobre cultura e reparei que muitos colegas da minha escola nunca foram a alguns museus ou à biblioteca da cidade”, afirmou.
Outra indicação aprovada, proposta pelo vereador mirim Felipe Souza de Melo, solicita que seja construída uma praça com quadra de esportes para os moradores da localidade do Anaburgo, no bairro Vila Nova.
Treinamento
Antes da sessão, os legisladores mirins tiveram um treinamento em que o coordenador do projeto, Claudinei Dias, falou sobre as funções dos vereadores e do Legislativo. “A intenção foi fazer um comparativo entre as atividades de um vereador oficial e um vereador mirim”. Para isso, Claudinei contou a história do Legislativo Municipal de Joinville, citou a Lei Orgânica da cidade e apresentou dois vídeos que explicam o processo de criação de uma lei.
Para a vereadora mirim Heloísa Helena Tambosi, o treinamento foi importante. “As leis são criadas de forma bem diferente do que eu imaginava. Está sendo muito interessante aprender tudo isso”, afirmou.
