O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Joinville e Região, Ulrich Beathalter, apresentou, na Tribuna Livre de hoje, as reivindicações pretendidas para os servidores do município de Joinville. Além da revisão da inflação acumulada até a data-base (1º de maio), o Sinsej reivindica 5% de ganho real de salário. A pauta da Campanha Salarial de 2015 foi aprovada pelos servidores na noite de terça (31) em Assembleia Geral realizada no plenário da Câmara.
O documento protocolado pelo Sinsej junto à Prefeitura está dividido em 20 cláusulas econômicas e 12 sociais. Entre elas, está a equiparação do valor do vale-alimentação dos trabalhadores da Prefeitura, atualmente em R$ 234,60, ao da Companhia Águas de Joinville, de R$ 572.
De acordo com Ulrich “vários assuntos da pauta já tinham sido acordados com o Executivo, mas infelizmente, até o momento, ainda não foram aplicados”.
O representante dos servidores manifestou-se com relação a uma declaração dada pelo Prefeito Udo Döhler sobre “chance zero” de reajuste para os servidores em 2015. Ulrich classificou a declaração como “desrespeitosa” e “inconsequente” em um ano “que todos os trabalhadores estão pagando com suor e com sangue a elevação da energia elétrica, do combustível e dos mantimentos”.
O presidente do Sinsej solicitou apoio dos vereadores para que o processo de negociação com a Prefeitura seja antecipado e que assim haja definições antes de 1° de maio.
Com professores em greve, Sinte discursa pela Lei do Piso Nacional do Magistério
Usando parte do tempo destinado ao Sinsej na Tribuna Livre, a coordenadora regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte), Clarice Erhardt, declarou que o Governo do Estado promete, mas não atende as reivindicações do magistério.
Clarice pediu apoio dos vereadores para que os pedidos do Sinte sejam levados aos deputados estaduais. A intenção é que o Governo reabra as negociações com os professores. “Queremos sair desta greve o mais rápido possível, mas só faremos isto diante da reabertura de negociação e da apresentação diante de uma proposta que atenda nossas reivindicações. Caso contrário a nossa greve continua”, disse.
Também na Tribuna Livre desta quarta o Sindicato dos Policiais Civis de Santa Catarina reivindicou delegacias especializadas. Leia aqui.