A vice-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Joinville e Região (Sinsej), Mara Lúcia Tavares, disse nesta quarta (4) na Tribuna Livre da sessão que, ao contrário de outras greves, a paralisação encerrada hoje foi “atípica” porque foi motivada por faltas, e não por pedidos de aumento salarial ou de garantia de direitos.

As principais queixas que levaram à paralisação na última segunda-feira, segundo ela, foram a falta de equipamentos de proteção e uniformes para equipes de obras e de servidores e merenda nos CEIs. Nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), servidores foram contrários ao aumento na carga horária, sem acréscimo no salário, disse a sindicalista, que também se queixou de assédio moral a servidores do Executivo.

As negociações com a Prefeitura terminaram hoje de manhã e os serviços voltam ao normal nesta quinta-feira. Os pedidos foram parcialmente atendidos pela Prefeitura, disse Mara Lúcia, mas o abastecimento de merenda de outras faltas foram normalizados. Ela pediu aos vereadores que fiscalizem os serviços para garantir a qualidade deles.

“Os servidores buscam dignidade no seu desempenho, mas também dignidade para a população, que também sente os reflexos dessas faltas que a Prefeitura vem cometendo”, falou a vice-presidente.

Educação

Mara Lúcia também criticou o fechamento de turmas em escolas estaduais, no programa de reordenamento do Governo do Estado. “O que o governo chama de reordenamento, nós chamamos de sucateamento da educação”, disse a sindicalista.

Ela pediu ainda que os vereadores não permitam o retorno à Câmara do projeto Escola Sem Partido, arquivado no início deste ano com parecer contrário da Comissão de Educação. Recentemente, um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) de Joinville pediu na Tribuna Livre que o PL volte a tramitar na Casa.

Texto: Jornalismo CVJ, por Carlos Henrique Braga / Foto: Sabrina Seibel

 

 

Deixe um comentário