Foto de Sabrina Seibel

Em breve entrevista, pouco após a eleição da Mesa Diretora, nesta quarta-feira (12), o presidente eleito para o biênio 2019-2020, Claudio Aragão (MDB), destacou algumas das ações que pretende realizar à frente da Câmara. De olho na mobilidade urbana, diz que pretende desatar os nós do trânsito e olhar para a reciclagem, que é de 7% do lixo total. Entre as medidas administrativas, estão implantar um sistema de assinatura eletrônica e abrir a Casa aos fins de semana.

Qual a sua visão para a Casa nesses próximos dois anos?

Bom, uma das coisas que a gente quer para a Casa é fazer ela funcionar mais na questão de mídia social. Implantar o SEI (Sistema Eletrônico de Informações, que permite, entre outras coisas, o uso de assinatura eletrônica). Implantar o SEI aqui na Câmara também [o sistema, desenvolvido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), já funciona na Prefeitura desde 2014].

SEI é a assinatura eletrônica?

Isso. SEI é a assinatura eletrônica. [Vai] diminuir um pouco a questão do papel. Hoje nós temos um mundo de indicações, um número de indicações enorme. E isso é muito papel. E quando chega lá na ponta demora demais. Então nós pretendemos que seja um sistema integrado do Legislativo e do Executivo, para receber isso eletronicamente.

Com quais temas você tem maior preocupação hoje?

Eu quero ver, como homem público, essa questão da mobilidade. Discutir o transporte de massa. Discutir várias coisas para melhorar o nosso tráfego porque o nosso tráfego está intransitável. Então se eu boto mais gente no transporte de massa eu melhoro isso amplamente porque eu tenho menos carro no trânsito. Então, discutir isso, ver o que pode ser feito; trazer essa discussão para a Casa e ver o que que o Legislativo e o Executivo possam fazer de mãos dadas, inclusive que possam fazer uma grande discussão com as concessionárias do transporte coletivo sobre o que pode ser melhorado na passagem. Uma coisa que eu quero incentivar é o uso da bicicleta. Trazer essa bandeira também, do uso da bicicleta, como meio de transporte, de locomoção mesmo, e trabalhar outros modais também.

Em Joinville vai muito reciclável para o lixão, certo? Então tem uma sugestão lá nos bairros, por exemplo, em que é uma vez por semana a coleta seletiva. Eu acho que tem que passar duas vezes. Vamos trabalhar forte a questão da conscientização da população para que nós possamos cada vez menos degradar o meio ambiente. E nisso também debater com o Executivo.

E para a Câmara?

O prédio da Câmara, queremos fazer com que fique menos ocioso, deixar as comunidades que precisarem desse espaço virem aqui. A gente também vai abrir a Casa. Deixar aberto no final de semana para a sociedade. É uma ideia nossa levar as grandes matérias e escutar a comunidade. Eu tenho uma ideia de a gente fazer um mapeamento das subprefeituras e fazermos, no ano que vem, oito reuniões ordinárias da Câmara lá na ponta, com a comunidade, para discutir os assuntos. Sessão normal, sessão ordinária, porém, na ponta. Isto é, fazer sessões itinerantes, na verdade. De repente, se eu conseguir implantar, aqui na Câmara – em outras Câmaras têm – algum serviço ao cidadão como a confecção de carteira de identidade. Isso dá mais espaço para o cidadão.

E como deve ser a relação com os demais vereadores?

A gente vai acolher as ideias dos colegas vereadores, tudo o que a gente vai discutir, vai querer ampliar, a gente vai tentar despachar sempre com a Mesa Diretora. Eu quero escolher uma data do mês e fazer um café do vereador, para nós discutirmos e acolhermos as ideias de vários vereadores, de várias bancadas partidárias, dar um pouco mais de dinamismo para a Casa.



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