Os dois primeiros anos da 18ª Legislatura terminarão com 870 projetos de lei protocolados e pelo menos R$ 23 milhões do orçamento da Câmara cedidos à Prefeitura para investimentos na cidade. O valor representa 23,9% dos R$ 96,2 milhões a que o Legislativo teria direito, constitucionalmente, em 2017 e 2018. Os números foram apresentados pelo presidente Fernando Krelling (MDB), nesta segunda (10), a conselheiros e diretores da Associação Joinvilense de Pequenas e Médias empresas (Ajorpeme), a convite da instituição.
“É um recorde de devolução”, disse Krelling. “Essa economicidade torna possível um retorno maior para a sociedade”, avaliou.
Presidente da Ajorpeme, Victor Kochella ressaltou a importância de monitorar o trabalho do legislativo e reforçou pleitos da entidade, como a diminuição da burocracia e a rejeição ao aumento da taxa de esgoto, proposta pela Prefeitura, de 80% para 100%.
Investimentos em andamento também entraram na prestação de contas, como a instalação de painéis de energia solar, que devem resultar até 80% de economia na conta de energia da CVJ.
Cortes
Segundo a atual gestão, o montante devolvido é composto pelo dinheiro normalmente não usado pela Câmara e pela economia em contratos terceirizados, que foram revistos ou cortados.
É o caso da diminuição na frota alugada. O corte de carros exclusivos para vereadores, no início do ano passado, gerou economia de R$ 509 mil, entre aluguel e combustível.
Outros R$ 700 mil ainda podem ser devolvido à Prefeitura até o fim do ano, segundo Krelling.
O presidente da CVJ também destacou números de moções (1,8 mil), audiências públicas (70), e a transparência. Citou a Diretoria de Comunicação e a Divisão de Jornalismo como necessários para darem publicidade aos atos dos vereadores e criar laços com a população.