Juliana explica que as primeiras vagas de deputados mirins para Joinville devem ser reservadas aos 19 jovens escolhidos pelas escolas para integrarem o programa Câmara Mirim 2020 aqui da Câmara de Joinville. Juliana observa também que a cidade ainda não levou todos os seus vereadores mirins para participar do programa do legislativo federal. O que já foi feito por cidades como Blumenau, Jaraguá do Sul e Guaramirim, que levaram comitivas de parlamentares mirins.
Além de Juliana, o coordenador da Câmara Mirim de Balneário Camboriú, Márcio Roberto Gonçalves, no 3º lugar, também está entre os educadores que podem levar 30 alunos. As duas câmaras mirins realizaram atividades juntas ao longo do ano passado. Os demais professores entre os seis primeiros colocados são de Ibirité (MG), Caçapava (SP), Mossoró (RN) e Sete Lagoas (MG).
Na seleção para o Missão Pedagógica os dez educadores escolhidos para o programa fizeram um curso online com o tema “Educação para Democracia e Parlamento”.
Juliana ingressou no curso após ter sua redação selecionada em concurso do programa Câmara Mirim, também da Câmara dos Deputados. Na ocasião, educadores de todo o país participaram do concurso de redação, cujo tema eram as conquistas e os desafios do Estatuto da Criança e do Adolescente.
A coordenadora da Escola do Legislativo poderá participar agora de um curso presencial na Câmara dos Deputados, em que as despesas são do Legislativo Federal. Inicialmente, o curso estava previsto para ocorrer no final de junho, mas a pandemia de Covid-19 pode alterar a data, conforme Juliana.
Também em razão da pandemia está incerta a data de realização do programa Câmara Mirim da Câmara dos Deputados. Prevista inicialmente para os dias 22 e 23 de outubro deste ano, o programa pode ter sua data alterada para novembro ou dezembro, dependendo da situação da doença no país.
Câmara Mirim do Congresso
Talvez você se lembre que já tivemos dois projetos de lei saídos da Câmara Mirim de Joinville para o Câmara Mirim da Câmara dos Deputados.
No ano passado, foi o texto de Ana Laura Carvalho de Paiva que foi aprovado pelos outros deputados mirins. Ana Laura buscava garantir maior acesso às bibliotecas escolares.
Em 2017, foi o estudante Caio Vinícius Simas que defendeu e aprovou seu projeto, que queria assegurar a tradução de documentos escolares de imigrantes como os haitianos