Representantes da Prefeitura apresentaram durante audiência pública ocorrida nesta quinta (27), na Comissão de Finanças, o resultado orçamentário entre janeiro e agosto. Neste período, o município arrecadou em impostos e repasses estaduais e federais R$ 1,283 bilhão. As despesas no mesmo período somaram R$ 1,17 bilhão.
A contadora-chefe da Secretaria da Fazenda, Ketty Benkendorf, disse que a greve dos caminhoneiros e as instabilidades do mercado financeiro impactaram negativamente a receita do município. No mesmo período de 2017, a arrecadação foi 4% maior do que a verificada neste ano.
A queda na receita, apontou a contadora, também é justificativa para que, proporcionalmente, os gastos com pessoa tenham subido. Até agosto, a Prefeitura comprometeu 53,34% da sua receita com pagamento salários. O índice, portanto, está acima do limite prudencial estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que é de 51,3%, mas ainda abaixo do limite constitucional, que é de 54%.
Saúde e educação são as funções de governo com as maiores fatias de despesas durante o ano. Os gastos com saúde respondem por 34,9% das despesas. Educação, por sua vez, responde por 22%.