Durante a sessão ordinária desta segunda-feira, o empresário e coordenador geral do Movimento Brasil Eficiente (MBE), Carlos Rodolfo Schneider, apresentou as ideias do grupo, que trabalha com propostas concretas para alcançar a Simplificação Fiscal e a Gestão Eficiente das Despesas do Governo no Brasil. O proponente da apresentação foi o vereador Odir Nunes e o requerimento foi aprovado em sessão por todos os vereadores.
Em sua explanação, Schneider fez uma breve apresentação do quadro econômico do país com foco nos objetivos do MBE. Segundo ele, o equilíbrio fiscal é a grande questão, pois para haver crescimento é preciso estabilidade fiscal. O empresário chamou a atenção para a necessidade de todos os Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) estarem conectados em prol do equilíbrio econômico, pois as decisões demandam de ambos e os resultados também.
Para o MBE, a redução da carga tributária é uma forma de levar o país para uma gestão eficiente sem mexer nos serviços básicos. Por isso, é necessário que o país invista mais. De acordo com Schneider, os dados acusam investimento de 2% do PIB em infraestrutura, sendo que o mínimo para a estabilidade é de cerca de 5% e o ideal seria 25% para o país voltar a crescer.
“Temos mais de 50 tributos que dificultam a vida das empresas e do cidadão. Se não sabemos ao certo quanto gastamos com impostos, como exigir o retorno em serviços públicos de qualidade?”, ressalta ele.
Este é um movimento apartidário, apoiado pela sociedade, para restaurar a dignidade de todos nós contribuintes e ajudar a criar no Brasil um ambiente favorável ao trabalho, ao empreendedorismo e ao desenvolvimento.
Metas do Movimento
– Simplificação e racionalização da estrutura tributária brasileira (abrange impostos e contribuições federais e estaduais), reduzindo a quantidade e os custos de sua administração para o contribuinte;
– Eficiência na gestão pública por meio do planejamento dos gastos, contenção da taxa de crescimento das despesas dos governos e mais investimentos em infraestrutura;
– Redução gradual da carga tributária ao longo da próxima década, chegando a um patamar limite de 30% do PIB. Hoje a carga tributária é igual a 36,4% do PIB.
Propostas para um Brasil Eficiente
Compromisso sério e permanente para realizar
Acréscimo de R$ 3,1 trilhões no PIB em 2022 (+75%)
Renda per capita de R$ 33,2 mil em 2022 (+55%)
Carga tributária cai de 36% para 30% do PIB até 2022
Investimento total de R$ 1,8 trilhão em 2022
Compartilhamento vigoroso da riqueza nacional
Grande prosperidade, e sustentável, para todos