No horário destinado aos partidos, na sessão desta segunda-feira (17), a primeira do ano, os vereadores abordaram diversos temas, como saúde e pavimentação.
Cassiano Ucker (Cidadania) disse que o ano começou em 220 volts e que o sistema de saúde está sobrecarregado. Dez médicos pediram exoneração e outros cinco se aposentaram. Obviamente, quando se aumenta a demanda e diminui a oferta, a demora é inevitável. Usuários e servidores do Hospital São José relatam falta de medicamentos para cirurgias e insumos, como máscaras.
Sidney Sabel (Democratas) mostrou imagens gravadas hoje na SC-418, onde acompanhou trabalho de remendo do asfalto. Disse que isso é dinheiro jogado fora e o que querem é segurança, não remendo. Falou que houve acidente logo depois da gravação que matou duas pessoas. Chamou de desgoverno o governo de Carlos Moisés e disse que, agora, em época de eleição, ele dá migalhas para Joinville.
Adilson Girardi (MDB) disse que vislumbra um ano de eleições, com embates acalorados na Câmara, e de reforma administrativa da Prefeitura, e que vereadores têm responsabilidade de fazer discussão. Falou que há demanda muita aguardada de pavimentação comunitária na cidade. Expectativa também pela licitação dos radares, que é muito urgente, para que Prefeitura possa retornar com os radares.
Henrique Deckmann (MDB) saudou pessoas na plateia do Observatório Social e parabenizou a Prefeitura pelas ações executadas durante o recesso. Foram mais de cem ações nesse período, que agora não para nem fecha tudo mais. Disse esperar obras do Executivo este ano, de pavimentação, que já fez visitas hoje a pessoas que aguardam obras há 30 anos. Vamos precisar de ações concretas de tubulações, por exemplo. A população anseia por essas obras.
Alisson Julio (Novo) disse que este ano terá novos projetos e que a população pode esperar o cumprimento de seus compromissos e a defesa do liberalismo na economia e nos costumes, mantendo a coerência.
Érico Vinicius (Novo) disse que 2021 foi muito importante e que acredita que todos os vereadores trabalharam com muita responsabilidade, o que ajudou o Executivo. Foram 150 km de limpeza de valas e dragagens de rios, que permitiram que seja minimizado o alagamento, que em outros anos causaram tragédias. Disse que, como líder do governo, espera contar com todos para fazer uma Joinville melhor.
Neto Petters (Novo) disse que já começou o ano com fiscalizações e que a Prefeitura já está juntando informações para fazer defesa dos radares na Justiça. Como vereador, disse preferir a licitação como pregão eletrônico, que é mais justa. Uma das empresas que entrou na Justiça é a que ganha a licitação quando é por envelope.
Wilian Tonezi (Patriota) afirmou que 2022 começou, mas parece que não terminamos nem o ano de 2019. Reforça que as pessoas que dizem que a vacinação funciona devem protocolar em seu gabinete uma comprovação científica. Protocolou o projeto de lei 293/2021, proibindo o passaporte vacinal na cidade. Chamou a mídia de mentirosa e disse que ela passa 24h lavando o cérebro da população joinvilense, mas, segundo ele, não existe prova científica de que a vacina funcione.
Lucas Souza (PDT) desejou um excelente ano legislativo a todos e disse que, nos últimos dias, foi sancionado o projeto de cria a Região Metropolitana de Joinville. Agradeceu a todos que se esforçaram para isso. Aguarda um ato regulatório que permitirá a criação do Conselho Metropolitano.
Maurício Peixer (PL) desejou um grande ano a todos e que possamos ter muito trabalho, sucesso, e atender os desejos da população. Que nós possamos permanecer no intuito de atender bem a população. Tem conversado com muitas pessoas que tinham vergonha na Câmara, agora têm orgulho. Reforçou que pediu para verificar em qual cidade do país a câmara reduziu recesso como a de Joinville e que estão dando exemplo para Santa Catarina, e que isso é motivo de orgulho, porque é o que a população quer.
Nado (Pros) desejou um ano de união e saúde e, acima de tudo, um ano de trabalho, que é o que espera o munícipe. No dia de hoje, há 95 anos, foi criada a Diocese de Joinville, que hoje abrange 18 municípios do Norte de Santa Catarina, em quase 500 comunidades, com 148 padres. Saudou padres e todos que trabalham pela Igreja Católica, principalmente na Diocese.
Kiko do Restaurante (PSD) ressaltou a diminuição do recesso da Câmara e disse que subprefeitura Leste também não teve recesso e continuou atendendo a população que precisava, como ele, que mora no Iririú. Esse ano foi diferente dos outros e, por isso, está muito feliz de estar nesta legislatura.
Pastor Ascendino Batista (PSD) desejou aos munícipes um ano abençoado e que possamos caminhar na unidade. O nosso partido tem que ser Joinville, foram eleitos pelo voto popular, e as pessoas esperam uma resposta. Disse que os vereadores e o prefeito podem contar com ele, e que precisamos avançar e parar com as justificativas. Falaram da pavimentação comunitária no ano passado, deram datas, mas, até agora, não houve resposta. Esse governo, segundo ele, veio para desburocratizar, e que espera ter uma resposta sobre a pavimentação nos próximos dias.
Tânia Larson (PSL) disse que 2022 será um ano de muita união, mas também de muita cobrança. Prestou solidariedade às famílias das vítimas do acidente da avenida Santos Dumont, onde as pessoas acham que é uma pista de corrida. Disse que não adiantam as campanhas, mas sim multas e leis mais rígidas. Citou outro acidente, que matou uma protetora de animais também na Santos Dumont.
Ana Lucia Martins (PT) desejou a todos que 2022 seja um ano de mudanças para melhor, com mais respeito, e com a consciência coletiva de que cada um de nós é importante para fazer a mudança de que a cidade e o país precisam. Sobre a espera na fila de cirurgia, disse que Joinville precisa ter como meta melhorar o atendimento à saúde. O número insuficiente de servidores causa sobrecarga e outros problemas, acabam adoecendo. Está na hora de respeitar os servidores, para que eles deem conta de suprir a falta de profissionais.
Sales (PTB) disse que terão muitos desafios em 2022, e um deles é a licitação da empresa de ônibus da cidade e que a atual está atuando desde 1973. Citou ainda a pavimentação e gargalos na mobilidade urbana como outros desafios para o ano.