Os vereadores voltaram a falar sobre o programa das escolas cívico-militares na Comissão de Educação, presidida por Brandel Junior (Podemos), desta terça (5), com a presença do secretário de Educação, Diego Calegari.
Com o decreto de encerramento das escolas cívico-militares pelo governo federal, em julho, a Secretaria Municipal de Educação buscou o auxílio do Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville para manter o modelo de ensino na Escola Municipal Presidente Castello Branco, no bairro Boa Vista. Os vereadores aguardavam uma resposta desde setembro.
De acordo com Calegari, o plano de trabalho está pronto e o processo de contratação dos profissionais que serão dispensados pelo Ministério da Defesa corre com prioridade nas pastas da Prefeitura. Ele informou que o que falta agora são assinaturas dos envolvidos, e que o processo está com a Secretaria de Administração e Planejamento.
Questionado quanto à escassez de tempo, visto que as aulas começam em fevereiro, o secretário afirmou que tudo está encaminhado e que terão o mês de janeiro inteiro para realizar as contratações. “Não posso dar certeza absoluta até ter o contrato assinado por todas as partes, mas está tudo alinhado para a permanência da escola cívico-militar.”
O vereador Wilian Tonezi (Patriota) quis saber quais serão as garantias de permanência do modelo. O secretário respondeu que, a princípio, “não deve haver óbices”, e que avisará a CVJ e as escolas quando o processo for finalizado.
Merenda
O secretário também falou sobre as cozinhas escolares, que foram terceirizadas em outubro. Ele apresentou um estudo técnico realizado depois da última comissão em que o assunto foi discutido, em novembro.
De acordo com a pesquisa, o buffet não causa atraso no recreio dos alunos. “A diferença é de segundos entre as escolas que têm e as que não têm buffet”. A meta da Prefeitura é que todas as escolas do município tenham o buffet instalado até o início do próximo ano letivo.
Os resultados da pesquisa mostraram que 92% dos alunos estão mais satisfeitos do que antes, por conseguirem se servir, por ter menos desperdício de comida e pela melhor qualidade das refeições.
A vereadora Ana Lucia Martins (PT) comentou sobre o trabalho das cozinheiras escolares. De acordo com uma reportagem citada por Ana, cozinheiras de uma escola reclamaram do excesso de trabalho e da falta de mão de obra.
De acordo com o secretário, as pesquisas e os estudos acerca da terceirização das cozinhas mostraram que o número de funcionários é suficiente. Inclusive esse número seria maior do que o do contrato anterior.
Os vereadores marcaram uma diligência para visitar a escola, que fica na Zona Sul, para dia 12, às 8h30 da manhã.