RESUMO: O vereador Pastor Ascendino Batista, presidente da Comissão de Saúde, planeja solicitar ao governo estadual a expansão dos serviços do Centrinho Luiz Gomes devido à longa fila de espera por aparelhos auditivos. Atualmente, há 2.165 pessoas na fila, embora nem todas atendam aos critérios para receber os aparelhos. O Centrinho, que atende nove municípios, tem capacidade para 64 novos casos por mês e um orçamento anual de R$ 1,11 milhão. Além disso, a comissão agendou uma visita ao Centro Dia para investigar denúncias sobre o atendimento.
O presidente da Comissão de Saúde, vereador Pastor Ascendino Batista (PSD), vai pedir ao governo estadual a ampliação do Centrinho Luiz Gomes e de seus serviços. Na reunião desta quarta-feira (3), a comissão discutiu a fila de espera por aparelhos auditivos no centrinho.
Até o mês passado, foram 791 atendimentos, mas ainda existe uma fila de 2.165 pessoas aguardando. Parte dessas pessoas, não correspondem aos critérios para serem contempladas com os aparelhos auditivos, mas seguem na fila ambulatorial para futuras avaliações.
O centrinho atende pacientes de nove municípios da região (Araquari, Balneário Barra do Sul, Barra Velha, Garuva, Guaramirim, Itapoá, Joinville, São Francisco do Sul e São João do Itaperiú). O orçamento anual da unidade é de R$ 1,11 milhão, com capacidade de atender 64 novos casos por mês.
Também compõem a comissão os vereadores Neto Petters (Novo), Liliane da Frada (Podemos), Franciel Iurko (MDB) e Brandel Junior (PL).

Consideram-se aptos à indicação do uso de aparelho auditivos:
- adultos com perda auditiva bilateral permanente que apresentem, no melhor ouvido, média dos limiares tonais nas frequências de 500, 1000 e 2000 Hz ou de 500, 1000 e 2000 e 4.000 Hz, superior a 40 dB NA;
- crianças (até 15 anos incompletos) com perda auditiva bilateral permanente que apresentem, no melhor ouvido, média dos limiares tonais nas frequências de 500, 1000 e 2000 Hz ou 500, 1000 e 2000 e 4.000 Hz, superior a 30 dB NA.
Visita ao Centro Dia
Os vereadores da comissão também agendaram uma diligência presencial ao Centro Dia, em 18 de setembro, às 10h, para verificar de perto a estrutura e o atendimento oferecido.
Segundo Ascendino, a visita se faz necessária porque ele recebeu denúncias de familiares que relatam situações que fogem da política de atendimento do Centro Dia.
***Texto elaborado pela assessoria de gabinete.