A Câmara de Vereadores de Joinville recebeu nesta segunda-feira (30) os projetos de lei que vão definir o Plano Plurianual (PPA) para o período entre 2026 e 2029 e também a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2026. Juntas, as peças de planejamento estimam um orçamento de R$ 25,7 bilhões para os próximos quatro anos.

Nas próximas semanas, os PLs 180/2025 (PPA) e 181/2025 (LDO) serão discutidos e votados no âmbito das comissões da Casa. A primeira comissão que vai analisar essas propostas será a de Finanças, Contas e Orçamento. A Câmara deve decidir sobre esses textos até 30 de agosto para votá-lo.

O PPA, o instrumento de planejamento de médio prazo do município, estabelece as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública para os próximos quatro anos. A proposta detalha os investimentos previstos para áreas como saúde, educação, urbanismo e assistência social.

Já a LDO de 2026 define as metas e prioridades do governo para o próximo ano, servindo como base para a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), que será votada no final deste ano. O valor previsto de R$ 6,17 bilhões para 2026 representa um aumento de R$ 1 bilhão no orçamento do município em um intervalo de dois anos, já que em 2024 a peça orçamentária foi de R$ 5,089 bilhões. É um crescimento de 8,6% em relação ao orçamento atual.

As áreas que devem receber maior valor no ano que vem serão saúde (R$ 1,63 bilhão), educação (R$ 1,58 bilhão) e urbanismo (R$ 903 milhões). Os investimentos previstos para esses três campos correspondem a 66,6% do orçamento global previsto para 2026.

As propostas foram apresentadas pela equipe da Secretaria da Fazenda em audiências públicas na Câmara de Vereadores nos dias 25 e 26 de junho e estiveram disponíveis para consulta pública no site da Prefeitura de Joinville. É possível conferir a apresentação feita do PPA e da LDO nessas ocasiões no site da Prefeitura.

É importante ressaltar que os valores apresentados no PPA e na LDO são projeções. A arrecadação efetiva do município pode variar, e os gastos podem não corresponder exatamente ao que foi projetado, dependendo do cenário econômico e das necessidades da administração ao longo dos próximos anos.

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