A Comissão de Legislação recebeu o diretor-presidente da Companhia Águas de Joinville (CAJ), Giancarlo Schneider, nesta segunda-feira (27). Os vereadores queriam saber o motivo de uma contratação emergencial de empresa de engenharia e manutenção, em 2022, por valor superior ao de uma empresa contratada por processo de licitação em 2021.
O vereador Claudio Aragão (MDB) considerou “desproporcional” a diferença de valores das contratações. A contratação da empresa Nato Construções, feita por meio de uma licitação em 2021, teria sido feita com valor de R$ 119 por metro quadrado. Já em 2022, uma contratação emergencial da empresa Tecvia teria sido feita com o valor de R$ 369 por metro quadrado.
Schneider argumentou que a diferença de valor se deveu à inflação do período, que, segundo ele, foi muito acentuada em produtos asfálticos. O diretor-presidente argumentou ainda que a contratação emergencial ocorreu após a empresa licitada em 2021 não ter executado os serviços de acordo com o disposto no contrato. O diretor técnico da companhia, Kamilo Reis Carnasciali dos Santos, afirmou que a empresa foi notificada diversas vezes ao longo de 2021 e 2022.
Aragão questionou ainda o motivo de não ter sido concedido reequilíbrio financeiro, quando há uma atualização dos valores previstos em contrato considerando a inflação para a empresa licitada em 2021. Schneider afirmou que o reequilíbrio foi concedido. Mesmo assim a contratada não cumpriu sua obrigações, alegou Schneider.