Os vereadores da Comissão de Cidadania discutiram nesta quarta-feira (20) a demanda reprimida na entrega de cestas básicas e a concessão do auxílio-alimentação às pessoas em situação de vulnerabilidade social, que dependem do chamado “cartão social”.

A discussão foi proposta pelo presidente da comissão, Pastor Ascendino Batista (PSD). Participaram da renião a secretária de Assistência Social (SAS), Fabiana Cardozo, e os vereadores Brandel Junior (Podemos), Luiz Carlos Sales (PTB), Alisson Julio (Novo) e Ana Lucia (PT).

Fabiana explicou que aguarda parecer jurídico da Procuradoria-geral do Município sobre a substituição das cestas básicas pelo cartão. A Prefeitura quer fazer um pregão eletrônico para contratar o serviço nos próximos dias.

Quanto à demanda reprimida, a secretária disse que as cestas básicas se referem ao benefício eventual de auxílio-alimentação, que é distribuído a famílias que se encontram em vulnerabilidade e risco social.

Segundo a gerente de Proteção Social Básica da secretaria, Luciana Cabral, as cestas já chegaram e foram entregues aos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) para distribuição a cerca de 214 famílias beneficiárias.

Conforme Luciana, de janeiro a abril deste ano, foram mais de quatro mil cadastros realizados. Há outras 3.930 famílias agendadas para atualizar ou incluir o nome no Cadastro Único. Joinville hoje conta com apenas 60 cadastradores, número considerado baixo para a alta demanda.

Por isso, a comissão aprovou criação de moção para apelar pela reposição de cadastradores para atuar junto aos nove Cras de Joinville.

Audiência Pública

A Comissão de Cidadania aprovou audiência pública para o dia 18 de maio, às 14 horas, no plenarinho, para discutir a implantação da Farmácia Viva no bairro Adhemar Garcia. Serão convidados representantes da Secretaria de Saúde, do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (COMDE) e do Conselho Local de Saúde.