Os vereadores da Comissão de Economia ouviram na reunião ordinária desta segunda-feira (24) as demandas do Movimento Joinvilense em Defesa do Agropecuário, que é representado por 13 entidades. Anselmo Cadorin, engenheiro agrônomo, membro do grupo, diz que o movimento cobra mais atenção do Poder Executivo para o setor agropecuário, que, nas palavras dele, “está esquecido”.
Para embasar o argumento, Cadorin apresentou dados Associação dos Engenheiros Agrônomos do Nordeste de Santa Catarina. Segundo os quais, entre 1993 e 1996 o orçamento para a agricultura era de R$ 6 milhões. Ao longo dos anos, o valor tem sido reduzido sistematicamente, e para 2022, afirmou Cadorin, estão previstos R$ 1,5 milhão para o setor.
Cadorin entregou à comissão uma lista de demandas para serem discutidas pelos vereadores. Entre elas, estão mais investimentos para a preservação de áreas rurais, definição de um plano diretor, restabelecimento da Fundação 25 de Julho ou da Secretaria da Agricultura, que, hoje, é integrada à de Meio Ambiente.
O vereador Diego Machado (PSDB) disse que o agricultor está insatisfeito com a Unidade de Desenvolvimento Rural 25 de Julho. Ele concorda com a reestruturação da pasta para melhor atender aos produtos rurais e pecuaristas joinvilenses.
Luiz Tourinho, diretor da Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente, adiantou que, em conversa com o prefeito Adriano Silva (Novo), não haverá, a princípio, a recriação da Secretaria de Agricultura, mas sua transferência para a Secretaria de Planejamento Urbano e Desenvolvimento Sustentável (Sepud).
Dia 9 de junho, às 14 horas, os vereadores de Economia discutirão o projeto de transferência e avaliação da bitributação (IPTU e ITR) com a Secretaria de Fazenda e com a Procuradoria-geral do Município. São integrantes da comissão os vereadores Osmar Vicente (PSC), Diego Machado (PSDB) e Adilson Girardi (MDB).