A Comissão de Saúde recebeu nesta quinta-feira (16) representantes do plano de saúde Hapvida e da Secretaria de Saúde de Joinville. O vereador Pastor Ascendino Batista (PSD) queria esclarecimentos sobre as denúncias de demora em autorizações para cirurgias eletivas. Segundo relatos que recebeu de pacientes, os procedimentos tinham de aguardar autorização da matriz da rede.

O superintendente da Hapvida, Anderson Nascimento, afirmou que a rede cumpre os prazos estabelecidos pela Agência Nacional de Saúde (ANS). Ele argumentou que todos os planos de saúde têm um tempo de análise para a realização de cirurgias que não sejam de emergência.

O vereador Cassiano Ucker (Cidadania) aproveitou a ocasião para perguntar como fica o encaminhamento ao hospital da Hapvida quando usuários de plano de saúde são atendidos primeiramente pelo Hospital Municipal São José em casos de emergências e acidentes. Nascimento informou que não há um processo definido para esses casos, reconhecendo ser necessária uma definição. O representante da Hapvida e o diretor de Políticas de Saúde da Secretaria de Saúde, Andrei Kolaceke, concordaram em montar um grupo de estudos para definir um procedimento padrão para esses casos.

Ascendino afirmou que é importante debater a relação da rede de saúde pública com a rede saúde suplementar. Presidente da Comissão de Saúde, o vereador Kiko do Restaurante (PSD), disse que ficou feliz em saber que a rede Hapvida abriu uma clínica no bairro Boa Vista, que, segundo ele, vai ajudar a população da zona leste da cidade. Wilian Tonezi (Patriota) afirmou que o debate foi necessário para esclarecer informações importantes sobre a saúde do município.

O superintendente da Hapvida aproveitou para elogiar a rede pública de saúde de Joinville. “Competir com o SUS de Joinville é muito difícil, porque ele é melhor inclusive que os concorrentes privados”, afirmou.