Cerca de 12,5 mil cartões de alimentação foram entregues a famílias em vulnerabilidade social em Joinville, desde sua implementação em agosto do ano passado. Neste ano, até junho, pouco mais de oito mil famílias receberam do município algum auxílio para alimentação.

Os números foram informados aos vereadores da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, presidida pelo vereador Pastor Ascendino Batista (PSD), pela secretária municipal de Assistência Social, Fabiana Ramos da Cruz Cardozo, nesta quarta-feira (5).

Os valores contidos nos cartões variam de 0,3 a 0,7 Unidade Padrão Municipal (UPM), ou seja, de R$ 112 a R$ 262, em valores deste mês, dependendo das características da família beneficiada.

A entrega de cestas ainda é feita em alguns casos, mesmo com o cartão.

A secretária pediu aos vereadores a aprovação do projeto de lei que atualiza os benefícios eventuais, de autoria da Prefeitura. O PL 124/2023 ainda será analisado nas comissões de Legislação, Finanças e Saúde.

Usuários de drogas

A comissão também discutiu o acolhimento a usuários de drogas pelas clínicas terapêuticas.

O coordenador da Comunidade Opção de Vida, Rodrigo de Souza Marques, informou que há fila de espera de 135 pessoas para acolhimento, mas que esse número não é captado pelo sistema estadual.

A Secretaria Municipal de Saúde explicou o funcionamento do fluxo de internação e acolhimento e recomendou que os usuários procurem atendimento nos locais adequados, como as Unidades Básicas de Saúde para que sejam enxergados pelo sistema. Também houve pedido de aumento de financiamento para o serviço.

A comissão vai propor uma moção ao Plenário pedindo a contratação de profissionais nos Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) para dar conta da demanda. O vereador Neto Petters (Novo) fez uma ressalva de que é preciso considerar que o município já atingiu o limite prudencial com a folha de pagamento, o que impediria contratações.