Parcelas do convênio firmado entre a Prefeitura e a Adej não foram pagas pela Prefeitura porque a Adej não apresentou certidões negativas que são pré-requisitos para os repasses. Segundo a Secretaria de Assistência Social, a entidade apresentou só neste mês os documentos. O convênio foi firmado em janeiro de 2014 e prevê o repasse de R$ 216 mil dividido em 24 parcelas.
Relembre o caso: Repasse de verbas para Associação de Deficientes é discutido em Participação Popular
Ouça: Presidente da Adej diz que verba da Prefeitura deve ser reajustada
Situação da Adej
Para o associado da Adej e deficiente físico Nelson Farias, é muito ruim encontrar a Adej de portas fechadas. “Mesmo antes de fazerem greve, os funcionários estavam desmotivados por causa de atrasos de salário”, disse. Ele avalia que a situação é complicada: “Se não há regularização dos documentos não há verba; mas se não há verba, não há como regularizar os documentos”.
Visão da Associação
O tesoureiro da associação, André Luiz Andreazza, afirmou que os problemas serão resolvidos. “Entre essa e a próxima semana as atividades da Adej serão normalizadas”, afirmou. “A Adej chegou a essa situação devido a más administrações passadas. Em setembro do ano passado o Ministério do Trabalh fez uma fiscalização e constatou um débito de um ano e meio de Fundo de Garantia (FGTS) de funcionários. Isso nos atrapalhou por três meses”, disse. Segundo ele, é necessário discutir o futuro da associação
Na próxima reunião da Comissão de Participação Popular, marcada para o dia 20 de março, a Adej vai prestar contas e mostrar as receitas e despesas da instituição.