O presidente da Câmara de Vereadores de Joinville, Odir Nunes, acaba de comunicar, na sessão ordinária que está em curso, que estão suspensas as votações de projetos de lei de origem do Poder Executivo, com exceção das subvenções a entidades de assistência social e filantropia, até que haja negociação com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinsej).

Segundo o presidente, os projetos que tratarem de todos os demais assuntos, tão logo tenham suas tramitações finalizadas nas comissões técnicas, figurarão na Pauta Regimental e lá permanecerão. Em condições normais, após duas sessões em pauta, seriam colocados em discussão e votação no plenário. Nesta tarde, servidores e membros do Sinsej reuniram-se com vereadores e reforçaram o pedido de trancamento da pauta.

Os vereadores fizeram a segunda e última votação do Projeto de Lei Complementar 37/2010, que versa sobre o estudo de impacto de vizinhança (EIV),e do Projeto de Lei nº 11/2011, que altera o zoneamento para a construção do Inovapak, o parque tecnológico das Universidades. Ainda durante a sessão, que teve como público os servidores em greve, a vereadora Tânia Eberhardt requereu audiência pública com a participação do Prefeito Carlito Merss, o chefe de gabinete Eduardo Dalbosco e a Secretaria de Gestão de Pessoas, Márcia Streit para por fim a greve que está completando 16 dias.

O Projeto de Lei 110/2011, também já na pauta e de origem do Poder Executivo, entrou em votação. Ele tratava de um crédito adicional suplementar de R$ 850 na Fundação Cultural. Odir Nunes empurrou-o em frente no processo legislativo e os vereadores já fizeram cumprir o acordo com o Sinsej: projeto rejeitado.

Foto: Sabrina Seibel

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