A Comissão de Participação Popular convocou uma reunião extraordinária para tratar da comercialização e consumo de drogas nas casas noturnas de Joinville. Participaram da reunião o delegado Regional Dirceu Silveira, o comandante do 8º BPM Coronel Eduardo Luiz Valles e empresas de seguranças particulares.

As festas Raves são consideradas clandestinas, marcadas pela internet e não tem liberação de nenhum órgão. Nas raves, a bebida, o estacionamento e até mesmo o valor da entrada é mais baixo, por isso muitas pessoas procuram esse tipo de festa. Nas casas noturnas legalizadas, existe um rigor por conta do alvará de funcionamento.

Para o delegado Dirceu Silveira, os pais também têm que ter responsabilidade com os filhos, “Tem que dizer ‘não’ ao jovem e isso é papel dos pais. Nós fazemos nosso papel de fiscalizar e apreender as drogas, mas precisamos que as pessoas denunciem”, frisou o delegado.

O coronel Valles comenta que as casas noturnas são altamente vistoriadas pela PM na questão de funcionamento e fiscalização do alvará, monta as barreiras na entrada e saída, mas não pode entrar na casa. E quem faz essa parte é a segurança particular. “Ainda não estamos fora de controle, mas temos o controle em nossas mãos”, empós o comandante do 8ª BPM.

Djhonata dos Santos, gerente da VIP segurança, afirma que a equipe dele faz um trabalho de revista na entrada da balada, mas drogas como ecstasy são pequenas e as pessoas escondem as drogas no corpo. “Temos pessoal trabalhando à paisana que é mais fácil de encontrar quem repassa a droga. Fazemos a apreensão e a droga é entregue a polícia”, explicou.

O vereador Odir Nunes defende que os fatos que vêm acontecendo nas casas noturnas estão denegrindo a imagem não só da casa, mas também da cidade e que a prevenção é o melhor para ser feito. A reunião foi presidida pelo vereador Maycon Cesar.

 

Foto Sabrina Seibel

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