Moradores do bairro Aventureiro procuraram a comissão de saúde da Câmara de Vereadores para cobrar do poder público a reforma do Posto Saúde da Família (PSF), na região do Aventureiro II, e a construção de um novo posto no Aventureiro III. Representantes do conselho local de saúde do bairro e servidores da secretaria de saúde debateram o tema com os vereadores.

O agente comunitário de saúde e representante local do Aventureiro II, Gil Climaco, argumenta que o problema de infraestrutura é sério. “O posto de saúde é pequeno. Foi construído para abrigar uma equipe do PSF e hoje trabalham duas no local”, denuncia Gil. Para ele, faltou comprometimento da Prefeitura com o Aventureiro. A gerente da Secretaria de Saúde, Janine Guimarães, reconhece os problemas de infraestrutura e alega que a reforma não foi realizada por falta de recursos. “A reforma não foi contemplada em convênio com o Plano de Aceleração do Crescimento. Estamos atrás de outra fonte de recurso”, pontua Janine. A gerente afirma que o Executivo tem compromisso com o bairro e fará o possível para cumprir as promessas. Com relação ao posto de saúde no Aventureiro III, a gerente informa que os estudos estão sendo feitos e até o final de agosto deste ano, a licitação para a construção estará aberta.

O vereador Roberto Bisoni lamentou a situação do posto de saúde do bairro. “Sempre são feitas promessas e muitas não são cumpridas”. A vereadora Tânia Eberhardt se queixou sobre o fato do governo federal não reconhecer os Pronto Atendimentos (PAs) como UPAs (Unidades de Pronto Atendimento). No entendimento da parlamentar, o trabalho ofertado em um PA é o mesmo da UPA. “O não reconhecimento do governo impede o repasse de recursos. Portanto, a manutenção dos serviços fica comprometida”, argumenta Tânia. A vereadora luta para que os gastos com saúde não sejam computadas na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) do município. Com isso, sobram mais recursos na cidade e a manutenção dos serviços é assegurada. O vereador Adilson Mariano, presidente da comissão, compartilha com a opinião de Tânia. “A LRF é usada como muleta para se falar que não é possível fazer obras, que não existem recursos”, enfatiza Adilson. O vereador e os demais membros da comissão farão uma moção em conjunto solicitando às reivindicações da comunidade e irão cobrar os prazos da Prefeitura para a execução das obras. Os vereadores também farão estudos para assegurar mais recursos no município para serem aplicados na saúde.

Foto: Sabrina Seibel

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