Um dos temas que concentraram a atenção na reunião conjunta das comissões de Legislação e Urbanismo, ocorrida na terça-feira, foi a situação dos catadores de material reciclável. Representantes da Secretaria de Meio Ambiente, Obras e Serviços Públicos e da Secretaria de Assistência Social estiveram na reunião apresentando informações sobre os trabalhadores.

Conforme o gerente de geração de renda da Secretaria de Assistência Social (SAS), Marcus Rodrigues Fausti, há, em Joinville, dez cooperativas de catadores de material reciclável. Das dez, três devem ser unificadas para que haja melhores condições de trabalho. Um dos objetivos da secretaria é trazer para o trabalho nos galpões os catadores individuais, que trabalham com carroças, por conta própria.

Em média, são 200 trabalhadores que estão cadastrados nos galpões geridos pela SAS. Neste mês, especificamente, são 178, conforme Ana Aparecida Pereira, coordenadora da área de gestão e inclusão produtiva da SAS. Eles selecionam materiais dentre as 11 mil toneladas de material reciclável coletado, mensalmente, pela empresa concessionária do serviço de limpeza urbana. Entre 7% e 10% desse material é aproveitado para reciclagem. Do que chega nos galpões, 30% são deposições inadequadas colocadas para coleta reciclável pelos moradores.

O material restante é triturado e só então encaminhado para deposição no aterro sanitário.

Essas 11 mil toneladas não correspondem ao total do lixo reciclável produzido na cidade. Conforme Pedro Ivo Barnack, gerente da unidade de limpeza urbana da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), que gere e fiscaliza o serviço de limpeza urbana, estima-se que outras 11 mil toneladas sejam recolhidas pelos chamados coletores individuais (carroças e caminhões), não entrando na conta.

O secretário do meio ambiente, Juarez Tirelli, anunciou que a Secretaria de Meio Ambiente (Sema) já tem disponível um local para a instalação de um novo galpão de reciclagem. A secretaria também pôs um engenheiro sanitarista para auxiliar os catadores na implementação de máquinas necessárias ao trabalho.

Tirelli aproveitou a oportunidade para lançar um apelo aos munícipes que disponham de galpões que possam ser usados pelas cooperativas de catadores, para que procurem a Secretaria de Meio Ambiente para que os técnicos possam avaliar o local.

Foto de Sabrina Seibel

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