A falta de interesse por parte do Executivo em negociar com os grevistas fez com que os vereadores desistissem de continuar com a comissão especial. O objetivo da comissão era intermediar o diálogo entre o poder Executivo e os servidores e por fim a greve no município. A vereadora Zilnety Nunes afirma que não há entendimento com a Prefeitura. “Isso é uma briga partidária, coisa interna”, frisou. Diante do que foi pontuado, os vereadores levarão a discussão para a Tribuna da Câmara.
Nesta tarde, os vereadores foram até a Prefeitura para dar início às tratativas. No gabinete do prefeito, a vereadora Dalila Leal abriu a reunião pontuando os 34 itens reivindicados pelos servidores. O mais importante para o comando de greve é a reposição salarial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) somado mais 5%. A Prefeitura alega que a folha está comprometida, ou seja, não tem condições financeiras para atender o desejo do Sindicato. Nesta sexta-feira, o Sinsej protocolou na Prefeitura uma contraproposta defendendo o reajuste pela inflação e os 5% parcelados em duas vezes. A Prefeitura se mostrou irredutível com as propostas. Não havendo entendimento, os vereadores irão buscar outras alternativas para o impasse junto aos servidores.
Na mesa das discussões estavam o Prefeito Carlito Merss, o vice-prefeito, Ingo Butzke, o chefe de gabinete, Eduardo Dalbosco, o procurador geral do município, Naim Tannus e a secretária de gestão de pessoas, Márcia Streit. Além dos vereadores Manoel Francisco Bento, Joaquim Alves dos Santos, James Schroeder, Jucélio Girardi, Zilnety Nunes e Juarez Pereira.
Leia sobre o encontro ocorrido entre os vereadores e Sindicato
Fotos: Nilson Bastian
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