A Câmara de Vereadores de Joinville presta homenagens, nesta quarta-feira (dia 25), à instituições e personalidades que prestam relevantes trabalhos para a comunidade joinvilense.

O evento acontece às 19h30, no plenário da Câmara. Na ocasião, serão homenageados os 30 anos de atividades da Associação dos Deficiente Físicos de Joinville (ADEJ); os 45 anos de fundação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Joinville; os 50 anos de implantação do primeiro curso superior de Joinville (Faculdade de Ciências Econômicas – Univille) e aos 60 anos de profissão do radialista J. Montes.

 

Associação dos Deficiente Físicos de Joinville

Fundada há mais de 30 anos, a entidade tem como missão reabilitar e integrar à sociedade as pessoas com deficiência através de terapias, capacitações e inserção no mercado de trabalho. A instituição orgulha-se em contribuir para a inclusão das pessoas com deficiência no processo de cidadania necessário para tornar Joinville e a sociedade mais justa.

Sua diretoria é composta exclusivamente por voluntários e sua renda provém das parcerias, dos postos de serviços e do convênio com a Secretaria de Assistência Social. O quadro de funcionários é composto por nove técnicos, sendo um voluntário que atua na acupuntura, na área de reabilitação e três administrativos, além de oito funcionários que trabalham nos postos de serviços de estacionamentos.

Dentre as atividades oferecidas, está fisioterapia, hidroterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, arte-terapia, empregabilidade de pessoas com deficiência, curso de capacitação, entre outros.

Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Joinville

Apoiar e defender os interesses e as necessidades do homem do campo, bem como proteger a categoria dos trabalhadores rurais que estavam sem nenhum auxílio na época. Estes são os objetivos do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Joinville. A instituição foi fundada em fevereiro de 1969 por um grupo de 163 agricultores, no Salão Guarani, no Distrito de Pirabeiraba.

O presidente Nelson Holz trabalha constantemente em prol da agricultura. Foi presidente entre 1969 até 1984 e também no período de 1990 até os tempos atuais.

Durante estas quatro décadas e meia de atividades, foram realizadas inúmeras manifestações com a finalidade de garantir melhorias ao agricultor, como treinamentos e capacitações, com várias parcerias dos governos, objetivando aprimorar os serviços prestados pelos agricultores.

O grande desafio nos dias de hoje é incentivar a permanência dos jovens no campo, visto a grande falta de perspectivas, além das dificuldades que a vida na agricultura ainda possui.

Atualmente, o sindicato possui três sedes próprias para melhor atender as necessidades dos agricultores, sendo uma na Avenida Juscelino Kubitscheck, no Centro e outras no Vila Nova e em Pirabeiraba.

Primeiro curso superior de Joinville

A história da Univille – Universidade da Região de Joinville confunde-se com a história do ensino superior da cidade de Joinville. A implantação da Faculdade de Ciências Econômicas em 1965, cuja mantenedora é a Comunidade Evangélica Luterana, com sede no Colégio Bom Jesus, dá início à história do ensino superior na cidade.

Em 1967, é criada a Fundação Joinvilense de Ensino (FUNDAJE), com objetivo de criar e manter unidades de ensino superior. Em 1969, a FUNDAJE incorpora a Faculdade de Ciências Econômicas que passa a funcionar no Colégio Marista, hoje ACE. Em 1970, é criada a Escola Superior da Educação Física e Desportos, cujas atividades se desenvolvem nas dependências da Sociedade Ginástica.

Já no ano de 1971, a denominação FUNDAJE é alterada para Fundação Universitária do Norte Catarinense (FUNC). Ainda nesse ano, é criada a Faculdade de Ciências Administrativas com os cursos de Administração de Empresas e de Ciências Contábeis. Em 1975, todas as unidades da FUNC são transferidas para o Campus Universitário, no Bairro Bom Retiro e passam a constituir a Fundação Educacional da Região de Joinville (FURJ). Em 1977, a educação básica começa a ser oferecida, através de uma unidade específica, denominada Colégio de Aplicação.

A partir de 1982, a área de ensino da FURJ estende sua atuação até Jaraguá do Sul com o curso de Ciências Econômicas e, em 1983, também o de Ciências Contábeis. No ano seguinte, estende o Curso de Administração de Empresas para São Bento do Sul.

No início do ano letivo de 1989, é debatido o Projeto Institucional da FURJ. Em março de 1990, a Carta Consulta, que delineia o perfil de uma universidade adequada às questões voltadas à microrregião, denominada Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE). Em junho de 1991, a Carta Consulta é aprovada e é autorizada a implementação do Projeto UNIVILLE com a posse solene da Comissão Federal de Acompanhamento do Projeto.

Em 1993, é instalado oficialmente um Campus em São Bento do Sul. No ano de 2004, a UNIVILLE passa a atuar em São Francisco do Sul, com a criação da Unidade própria na cidade, onde são desenvolvidas atividades dos cursos de Biologia Marinha, Pedagogia e Educação Tecnológica. Em 2005, foi criada a Unidade Centro, que abriga, atualmente os cursos de Ciências Econômicas e Pedagogia, além de projetos de extensão. Em 2010, a Univille iniciou a implantação do Parque de Inovação Tecnológica de Joinville e Região (Inovaparq), em área anexa ao campus de Joinville.

Atualmente, a Univille possui cerca de 10 mil alunos, mais de 40 opções de cursos de graduação, cursos de pós-graduação em nível de especialização, cinco mestrados próprios – Patrimônio Cultural e Sociedade, Design, Educação, Saúde e Meio Ambiente e Engenharia de Processos e um doutorado, em Saúde e Meio Ambiente.

J. Montes

Natural da cidade de Lapa (PR), J. Montes chegou em Joinville em 1948, trabalhou na Rádio Difusora durante 16 anos; na Rádio Cultura por 28 anos e também na Rádio São Francisco, sendo um dos fundadores da Rádio Itapoá.

Além disso, produtor de diversos programas de televisão entre eles, Alma Cabocla e A Viola e o Cantador. Décadas antes do surgimento do MSN e dos Sites de Paquera, J. Montes comandou um programa igualmente eficiente na arte de formar casais, “O Clube dos Solitários”, que, segundo o radialista, em 28 anos de programa, casou milhares de pessoas em Joinville.

Em seu currículo consta a participação em 48 radionovelas, atuando com os mais variados personagens, de bandido a mocinho, galã e vilão.

J. Montes também integrou a força de paz dos ‘boinas azuis’, no Canal de Suez, onde permaneceu por quase dois anos. Recebeu o prêmio Nobel da Paz como integrante da Associação dos Boinas Azuis da Onu (batalhão Suez) Força de Emergência das Nações Unidas “UNEF” 1958. Também foi condecorado com a Medalha Mundial da Paz conferido pela UNEF.

 

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