A Câmara rejeitou, por unanimidade entre os presentes, o pedido de abertura de Comissão Processante para apurar o envolvimento do vereador Fábio Dalonso em duas denúncias veiculadas na imprensa desde 2009. O pedido partiu da joinvilense Alessandra Espindula e da advogada Senoir Aparecida Tizziani. O documento apresentado pedia o imediato afastamento de Dalonso e a instauração de processo para cassação do mandado dele, tal qual ocorrido com o vereador Maycon Cesar na semana passada.

Os vereadores votaram pelo arquivamento da representação porque entenderam não haver provas consistentes das acusações, já que nenhuma das denúncias foi julgada ou está em julgamento.

As provas apresentadas por Alessandra e Senoir são de notícias de jornal e televisão. A primeira é uma conversa telefônica na qual, supostamente, o então deputado federal Paulo Bauer diz transferir salário de assessor fantasma para Fábio Dalonso. A outra acusação é que Dalonso teria participação na máfia dos postos de combustíveis em Joinville. Dalonso negou as acusações, que chamou de “levianas e maldosas”. Segundo o vereador, as denúncias tentavam desviar o foco da investigação do vereador Maycon Cesar.

Vereadores recebem novo pedido de investigação contra Maycon Cesar

A Câmara recebeu outro pedido de cassação de Maycon Cesar por compra de votos. O novo pedido de investigação é da joinvilense Denise Regina Lenzi. O motivo é a condenação do parlamentar pela Justiça Eleitoral, na semana passada, que levou à abertura da Comissão Processante.

Com informações de Carlos Henrique Braga e Felipe Faria.

Foto de Sabrina Seibel

 

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