Foto de Mauro Arthur Schlieck

Buracos nas ruas da cidade motivaram a principal discussão na palavra livre desta segunda-feira (18). A empresa responsável pelo serviço deve ser convidada a participar de reunião na Comissão de Urbanismo para prestar esclarecimentos.

Vereadores também destacaram preocupação com o canal derivador do rio Cubatão, na região rural de Joinville. A preocupação veio com as chuvas deste final de semana na cidade.

O vereador Mauricinho Soares (MDB) destacou que visitou os bairros Jardim Paraíso, Jardim Sofia e Aventureiro e cobrou agilidade de empresa que venceu licitação para tapar buracos. Além dele, o líder do governo, o vereador Richard Harrison (MDB) e Maurício Peixer (PR), líder do bloco com PSDB, SD, PSB, falaram sobre a questão.

Harrison pontuou que o problema acontece quando uma empresa vence uma licitação por valor abaixo do orçado e solicita aditivo pouco depois, após parar a execução do serviço. A situação pode acabar em judicializações do caso, com a Prefeitura recusando a liberação do aditivo, o que atrasa a realização de obras.

Peixer, por sua vez, questionou se não se poderia limitar a participação da empresa no pregão. O vereador destacou também a sugestão que trouxe anos atrás, após visitas a municípios do Rio Grande do Sul, sobre uma “UTI do buraco”, uma van que rodava pelo município consertando problemas no asfalto da cidade.

O presidente da Comissão de Urbanismo, Jaime Evaristo (PSC) anunciou na sessão que deve convidar a empresa responsável pelas obras para prestar esclarecimentos sobre a questão.

Barragem

O vereador Fabio Dalonso (PSD) destacou o rompimento de barragem em Pirabeiraba há 24 anos, que ocasionou uma das maiores calamidades de Joinville com a enchente do rio Cubatão. Após o episódio, no lugar foi construído um canal derivador.

O parlamentar relatou que, em razão das chuvas de ontem, munícipes o procuraram preocupados e que por isso vai elaborar uma moção para que a comissão municipal da Defesa Civil de Joinville faça um estudo do canal derivador, “uma vez que a obra já existe há mais de 20 anos e merece atenção”.



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