A Câmara de Vereadores realizou na noite desta segunda-feira (02), na Sociedade Alvorada, uma Audiência Pública para tratar da segurança pública nos bairros Iririú e Saguaçu. Moradores de ambas as comunidades estiveram presentes, lotando o local. 

Apesar de cada bairro possuir sua necessidade particular, os agravantes coincidem na região. Em suma, os relatos dos moradores definem como a causa da criminalidade: os furtos, homicídios e, sobretudo o tráfico de drogas. De acordo com o Presidente da Associação de Moradores e Amigos do Bairro Iririú (AMABI), a situação está “assustadora, e é necessário que se faça alguma coisa antes que fique fora de controle”.  

Durante toda a discussão foi possível perceber que a comunidade está necessitada de segurança e de respostas, mas que entende que a segurança pública se faz em conjunto. Logo, percebe-se que tanto os munícipes, quanto as autoridades acreditam em uma maior inclusão dos municípios na temática.

 “A segurança é uma responsabilidade compartilhada, então é do Governo Federal, é do Governo Estadual, e é uma responsabilidade também do Município”, afirma Salete Dias dos Santos, presidente da Associação de Moradores do Bairro Saguaçu (ANBASA). Em seguida, o Deputado Estadual Darci de Matos diz acreditar que a chave para a segurança pública esta na prevenção, e que cabe a todos do poder público aceitar a meia culpa e buscar uma solução.

Esta foi a quinta reunião da Comissão de Proteção Civil e Antidrogas para tratar da segurança pública este ano, e de acordo com o presidente da mesma, o vereador Richard Harrison, é pertinente a reclamação devido a falta de ações que a comunidade vem destacando em relação ao melhoramento e aos investimentos na municipalidade, e afirma que dará o devido encaminhamento a mesma. “São ações que a Comissão visa levantar e encaminhar ao Estado para que ele tome providência efetiva ao que se trata de segurança pública”, destaca.

A rodada de audiências públicas que tem abordado a matéria deve continuar até o final do ano com o objetivo de atender a todas as comunidades joinvilenses.  

 

Texto: Comunicação CVJ, por Lydia Camargo, assessora especial.

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