A Prefeitura prestou contas do segundo quadrimestre em audiência pública realizada hoje. O relatório apresentado pelo coordenador da Área Contábil da Secretaria da Fazenda, Fabrício da Rosa, indica que o município apresenta, no momento, um superávit de R$ 207,4 milhões. No mesmo período do ano passado, o superávit foi de R$ R$ 361 milhões.

As receitas atingiram R$ 1,169 bilhão em agosto. As despesas pagas no mesmo período somam R$ 962,2 bilhões. O orçamento previsto para 2015 é de R$ 2,252 bilhões.

De acordo com Fabrício, o a receita está diminuindo. “O que nos preocupa é a receita. Por causa da crise e da inadimplência, o valor da receita diminuiu, o que interferiu no comprometimento da folha e em alguns itens temos que deixar de aplicar”, disse.

Educação

Conforme estabelecido pela Constituição Federal (CF), o município deve investir pelo menos 25% do total arrecadado com impostos na educação. Até agosto, foram aplicados R$ 141 milhões na área, o que equivale a 22,16%.

Saúde

A CF estabelece que percentual mínimo de investimento em saúde deve ser de 15%. Até agosto, a Prefeitura gastou R$ 223,4 milhões na área, o que representa 35,09% da receita. De acordo com Fabrício da Rosa, até o final do ano essa percentagem deve chegar a 40%.

Folha de pagamento

As despesas com a folha de pagamento dos servidores públicos municipais totalizaram R$ 734,4 até agosto, o que equivale a 47,29%. O limite prudencial é de 51,3%.

Previdência e Pedido de Informação

Na área de previdência social, o município arrecadou, até agosto, R$ 223,9 milhões e gastou R$ 71,3 milhões. No ano passado, até agosto, a arrecadação do Ipreville tinha sido de R$ 300,3 milhões e as despesas somaram R$ 59,5. Portanto, o resultado previdenciário baixou de R$ 240,7 milhões para R$ 152,6 milhões. Tendo em vista essa diminuição, os vereadores vão encaminhar um Pedido de Informação à Prefeitura pedindo mais detalhes sobre esses números.

Texto: Marina Bosio/ Foto: Sabrina Seibel

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