A Secretaria Municipal de Saúde prestou contas à Comissão de Saúde da Câmara, em audiência pública obrigatória, presidida pelo vereador Henrique Deckmann (MDB) nesta quarta-feira (27). As informações apresentadas são do 2º quadrimestre deste ano (maio a agosto).

O total de despesas com saúde do município, até agosto, foi de R$ 610 milhões, queda de 0,56% na comparação com o mesmo período do ano passado. O gasto por habitante foi de R$ 989, segundo a diretora administrativa e financeira da secretaria, Jocelita Cardozo.

Se considerados apenas os recursos próprios, foram aplicados R$ 451,7 milhões, ou 32,6% da receita com impostos — é mais que o dobro do exigido pela Constituição, que é de 15%. Esse gasto é 6,9% mais alto que no mesmo período do ano anterior.

A gerente de gestão da secretaria, Juliana Safanelli, destacou a contratação de 88 servidores para fortalecer a atenção primária, a ampliação do horário de atendimento de mais cinco Unidades Básicas de Saúde (UBS), a redução na fila de espera por próteses dentárias e a menor falta de medicamentos básicos.

Além disso, segundo Juliana, todos os sete indicadores do programa Previne Brasil, do Ministério da Saúde, fecharam o quadrimestre com crescimento. São eles:

  • Proporção de gestantes com pelo menos seis consultas pré-natal realizadas, sendo a 1ª até a 12ª semana de gestação: +19%.
  • Proporção de gestantes com realização de exames para sífilis e HIV: +2%.
  • Proporção de gestantes com atendimento odontológico realizado: +19%.
  • Proporção de mulheres com coleta de citopatológico na APS: +5%.
  • Proporção de crianças de um ano de idade vacinadas na APS contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, infecções causadas por Haemophilus influenzae tipo B e poliomielite inativada: +8%.
  • Proporção de pessoas com hipertensão, com consulta e pressão arterial aferida no semestre: +40%.
  • Proporção de pessoas com diabetes, com consulta e hemoglobina glicada solicitada no semestre: +35%.