Os vereadores aprovaram o orçamento de Joinville para 2022 (Projeto de Lei Ordinária nº 229/2021) na sessão desta terça-feira (30). O texto foi aprovado com nove das 33 emendas apresentadas pelos parlamentares. O projeto seguirá para a Comissão de Finanças, onde ganhará redação final. Depois, volta para mais uma votação em plenário.

O orçamento previsto para o ano que vem é de R$ 3,72 bilhões, um acréscimo de 15% em relação ao que foi estimado para 2021, principalmente por conta da inflação do período.

A proposta tramitou primeiro na Comissão de Finanças, em um processo um pouco diferente da maioria das proposições. Aprovado em Finanças, o texto seguiu para Legislação e, depois, foi ao Plenário. A CVJ tem até 16 de dezembro para devolver o projeto para sanção do prefeito Adriano Bornschein Silva (Novo).

Palavra Livre

Tânia Larson (PSL) falou sobre a desburocratização do Centro de Bem-estar Animal, que deve ser concedido à iniciativa privada, em projeto de Parceria Público-privada (PPP). Ela ressaltou que não é uma privatização, mas concessão de alguns serviços.

Diego Machado (PSDB) falou da relatoria do Projeto de Lei Ordinária nº 262/2021, na Comissão de Urbanismo, sobre autorização de empréstimo de até R$ 200 milhões para a Prefeitura. Falou que precisa de mais detalhes e convocou reunião de Urbanismo para amanhã (1º), às 13h, com a presença de secretários municipais.

Ana Lucia Martins (PT) falou que, em 30 de novembro, termina o Mês da Consciência Negra, mês de reivindicações e de denúncias. A sociedade inteira deve trabalhar pelo fim do racismo. “Se queremos que todos sejam tratados iguais, é preciso sensibilidade”, afirmou.

Cassiano Ucker (Cidadania) agradeceu pela aprovação do Projeto de Lei nº 162/2021, que deu nome de Jutta Hagemann a uma rua de Joinville. Ela era uma guardiã da história, tinha uma memória prodigiosa, e contribuiu muito com jornalistas e historiadores, disse o vereador.

Sidney Sabel (Democratas) cobrou a retomada das linhas e itinerários que foram suprimidos durante a pandemia no transporte coletivo. Pediu que o prefeito tenha sensibilidade e atenda à comunidade. Trabalhadores estão com dificuldade de se locomover, segundo o vereador, especialmente aos domingos.

Claudio Aragão (MDB) disse que o ex-vereador Mauricinho Soares esteve com o prefeito falando sobre a Feira do Brás. Elogiou o ex-parlamentar e disse que ele foi o que mais trouxe dinheiro de emendas parlamentares, ajudando sobretudo as unidades de saúde de Joinville. Aragão também parabenizou o poder público e entidades de classe pelo combate à covid-19 e reclamou da remoção da academia comunitária do Itaum.

Neto Petters (Novo) falou da redistribuição de ICMS e que amanhã tem audiência na Alesc sobre projeto no qual Joinville pode perder até R$ 70 milhões. “O projeto não privilegia os municípios que trabalham, que se desenvolvem”, reclamou o parlamentar.

Érico Vinicius (Novo) falou sobre reunião de reabertura do Canal do Linguado, fechado em 1935, e que de lá pra cá só vê falta de vida na Baía da Babitonga.”Vamos fazer uma moção para pedir verbas para estudos e para uma ponte rodoferroviária para o ministro Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura)”, afirmou.

Wilian Tonezi (Patriota) tratou dos R$ 70 milhões que Joinville está prestes a perder com projeto da Alesc. Disse também que está protocolando projeto que veda a aplicação obrigatória da vacina contra covid-19 e garante liberdade de escolha.

Lucas Souza (PDT) cumprimentou o padre Jackson, da paróquia Santa Luzia, por promover o acesso à cultura. Parabenizou também o secretário de Cultura Guilherme Gassenferth pelo apoio.

Mauricio Peixer (PL) convidou para evento natalino da CVJ no próximo dia 7, com apresentação de coral e chegada do Papai Noel. O bispo Dom Francisco confirmou presença. Uma comissão que está organizando o evento se reuniu com forças de segurança para que o povo tenha segurança para participar. A programação começa às 19h, na frente da CVJ.

Brandel Junior (Podemos) disse que foi procurado por munícipes, que querem mais linhas de ônibus. Ele cobrou fiscalização das empresas por parte da Prefeitura e que disse que espera a licitação do transporte ansiosamente.

Nado (Pros) comentou que esteve com o deputado Fernando Krelling (MDB) e que, na Alesc, o projeto do ICMS está sendo chamado de projeto “Robin Hood”, e que ele não deve passar. Disse que precisamos unir forças para uma Joinville melhor.

Kiko do Restaurante (PSD) agradeceu a Guilherme Gassenferth, da Secult, por acender as luzes do Natal Luz, depois de reclamação na tribuna. Disse que teve reunião da Comissão de Proteção Civil sobre a volta dos radares, porque, sem eles, já faz onze meses, aumentou o número de acidentes.

Pastor Ascendino Batista (PSD) reclamou do Feirão do Brás, uma feira itinerante com produtos populares que, vez ou outra, passa por Joinville. Disse que ela prejudica os comerciantes locais. Também pediu médico cardiologista no Hospital Regional. Consultas estão sendo canceladas, segundo o vereador.